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Estação Agrícola de Castelo Branco: risco elevado de mosca da asa manchada na cerejeira

A Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco acaba de divulgar a Circular nº3/2018 de 8 de Março, na qual alerta para a existência de um risco elevado de mosca da asa manchada para cultura da cerejeira.

“Nas nossas armadilhas de monitorização da praga continuamos a ter registo de capturas ainda com risco elevado para a cultura. Assim, deve continuar a utilizar todos os meios de luta disponíveis no combate a esta praga”, refere a Circular.

Pessegueiros

Já nos Pessegueiros, nos pomares com variedades tardias, onde é frequente o ataque da Anarsia, deve efectuar a estimativa do risco. Observe uma amostra de 4 rebentos+4 frutos /árvore x 50 árvores, se for atingido o nível económico de ataque (1% de rebentos + frutos atacados) deve tratar com produto homologado.

Quanto à Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata), diz a Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco que, nos pomares com variedades tardias onde o aparecimento da praga é frequente, na presença de frutos picados e/ou as capturas nas armadilhas ultrapassarem 1 adulto/armadilha/dia, deverá ser efectuado tratamento com insecticida homologado. “Atenção ao intervalo de segurança”, alerta a Circular.

Olival

No olival, a Estação alerta para a traça da oliveira. “Nos nossos postos de observação biológica o voo da traça na geração carpófaga (geração que ataca os frutos) tem sido baixo. No entanto, nos olivais com fraco vingamento e nos que normalmente registam prejuízos causados por esta praga, aconselha-se a realização de tratamento com um produto homologado”.

Citrinos

No que diz respeito aos citrinos, aquela Estação de Avisos Agrícolas refere que as cochonilhas encontram-se na fase larvar, estado mais susceptível à luta química. Em presença da praga, efectue tratamento de preferência com produto à base de óleo parafínico (óleo de Verão).

Deve haver boa distribuição da calda pela planta, regar bem as árvores antes e depois da aplicação e os frutos já devem ter o tamanho de uma noz.

No Modo de Produção Biológico, estão autorizados os produtos à base de óleo parafínico.

Macieiras e pereiras

Nas pomóideas é o bichado da fruta que preocupa. “Sr. fruticultor deve avaliar a intensidade de ataque desta praga no seu pomar. Observe 1000 frutos (20 por árvore x 50 árvores) e se contabilizar 5 a 10 frutos bichados (NEA 0,5 a 1%) renove o tratamento”, realça a Circular.

Acrescentam aqueles técnicos que, com base nos graus acumulados da praga, “prevemos o início da segunda geração do bichado na primeira semana de Julho nos pomares localizados a Sul da Serra da Gardunha, e na segunda semana de Julho nos pomares localizados a Norte da Serra da Gardunha”.

Quanto ao Aranhiço vermelho, a Estação recomenda efectuar a estimativa do risco para avaliar o nível económico de ataque da praga. Observe 100 folhas do terço médio do ramo (2 folhas/árvore x 50 árvores) se registar em macieiras 50 a 75% de folhas ocupadas com formas móveis ou 50% em pereiras, trate com um acaricida específico.

Já no pedrado, a Circular aconselha a manter o pomar protegido. Na presença de manchas aconselha-se a realização de tratamento com fungicidas de contacto. Pode optar por um produto fitofarmacêutico que combata em simultâneo o oídio.

Vinha

Na vinha dois perigos: oídio e míldio. As vinhas encontram-se no estado fenológico muito susceptível ao oídio. Mantenha as vinhas protegidas preventivamente até ao fecho do cacho. No Modo de Produção Biológico, estão autorizados produtos à base de enxofre.

Quanto ao míldio, as vinhas que apresentam sintomas da doença devem ser tratadas com um fungicida sistémico ou penetrante com acção curativa. O tratamento deve ser dirigido aos cachos. Devem ser aplicadas as medidas culturais que promovam o arejamento da vegetação.

No Modo de Produção Biológico, estão autorizados produtos à base de cobre.

Pode consultar a Circular completa aqui.

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