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Empresários contra proibição de realização de congressos, animação turística e eventos nos 121 concelhos com medidas especiais

A Apecate — Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos manifesta a sua oposição às medidas tomadas com a renovação da Situação de calamidade, que proíbem a realização de eventos e programas de animação turística, acima de 5 pessoas, nos 121 concelhos com medidas especiais de combate à Covid-19.

“Desde o primeiro dia, que todo o sector foi tratado em segundo lugar, não existindo a capacidade de olhar para a sua especificidade, não existindo até ao momento orientações gerais e claras por parte da DGS [Direcção-Geral de Saúde] para o sector, estando a sua análise sujeita a avaliações casuísticas”, salientam aqueles empresários.

Diz a direcção da Associação que desde o início da pandemia, “sempre esteve do lado das instituições (Governo, CTP, Turismo de Portugal, DGS, entre outras) procurando encontrar soluções que permitissem a abertura do sector dos eventos e da animação turística, dentro de um quadro de segurança que permitisse o retorno da actividade”. No entanto, frisa que “não se pode proibir por proibir, quando o espaço é o mesmo, a metodologia de entrada e as regras são as mesmas e apenas mudam os intervenientes. Condições iguais, regras iguais, este deveria ser um lema na fundamentação das normas”.

A Apecate questiona mesmo que, quando se proíbe a realização de celebrações e outros eventos que impliquem uma aglomeração de pessoas em número superior a cinco pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar, “qual a posição que ocupam os eventos corporativos e congressos, onde não se coloca sequer a questão do agregado familiar e se confunde claramente situações de propagação de conhecimento empresarial, técnico, científico, comercial entre outros, com o que são celebrações de índole familiar/privada, e como tal com condições de concretização e circunstâncias completamente distintas”.

A Associação refere ainda que, “apesar de poucos e muito condicionados, alguns eventos digitais e híbridos têm ocorrido e são uma fonte de receita de várias empresas, e a forma de preservarmos milhares de postos de trabalho; são uma luz num fundo de um túnel que se prevê cada vez mais afunilado”.

Cancelamento em cadeia de eventos empresariais até ao final do ano

E alerta: “os eventos não se organizam de um dia para o outro, têm semanas de preparação, precisam de alguma estabilidade de condições para que possam mobilizar os parceiros necessários para a sua correcta realização. O clima de incerteza trazida pela Resolução do Conselho de Ministros trouxe uma instabilidade tal, que a primeira reacção foi o cancelamento em cadeia de muitos dos eventos empresariais previstos até ao final do ano”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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