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Empresarialização da agricultura intensificou-se desde 2009. Sociedades gerem 1/3 da superfície agrícola

A maioria das explorações agrícolas continua a ser gerida por produtores singulares (94,5%), embora se registe um aumento muito significativo no número de sociedades: entre 1999 e 2019, a representatividade desta natureza jurídica passou de 1,3% para 5,0%, sendo particularmente notório o aumento na última década (+115,5%).

Esta é uma das conclusões do “Recenseamento Agrícola – Análise dos principais resultados – 2019” do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Diz ainda o INE que a importância das empresas agrícolas na estrutura produtiva é muito superior à sua representatividade, explorando 36,7% da (SAU) Superfície Agrícola Utilizada (+9,7 p.p. que em 2009), produzindo 56,7% dos efectivos, medidos em cabeças normais (+15,6 p.p. que em 2009) e utilizando 20,7% da mão-de-obra agrícola total, medida em unidade de trabalho ano (UTA) — +11,5 p.p. que em 2009. Empregam 56,2 mil trabalhadores (30,0 mil em 2009), o que corresponde a 76,7% da mão-de-obra agrícola assalariada com ocupação regular (59,8% em 2009).

Dimensão

A dimensão média das sociedades agrícolas é de 99,7 hectares de SAU e 97,2 CN, consideravelmente superior à das explorações geridas pelos produtores singulares (8,5 hectares de SAU e 3,9 CN).

Estas sociedades, frequentemente orientadas para os resultados, privilegiam uma gestão onde o ganho de escala e a eficiência operacional são fundamentais, traduzida na optimização dos recursos, nomeadamente com uma utilização mais eficiente da mão de obra (CN produzidas por UTA e SAU explorada por UTA) e máquinas agrícolas (SAU explorada por tractor).

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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