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Doenças e Pragas na agricultura: tudo o que deve saber para proteger as suas culturas

Artigo de opinião de Rosa Moreira, Eng.ª Agrónoma, promotora do site A Cientista Agrícola

Doenças e Pragas na agricultura: o que deve saber

Uma das principais dificuldades dos produtores agrícolas é a gestão sustentável das suas culturas agrícolas no que respeita aos ataques de doenças e pragas na agricultura.
Manter as plantas sãs durante toda a campanha é um desafio que carece tanto da experiência do agricultor como de ferramentas de suporte à tomada de decisão.
No que respeita ao processo de tomada de decisão, existem 3 passos que devem ser dominados para se obterem os melhores resultados na agricultura:

1. Antecipar momentos críticos de ataque para uma agricultura sustentável

Quer seja para evitar custos desnecessários associados à aplicação de fitofármacos (custo do produto, combustível da maquinaria, horas de trabalho do operador, etc), quer seja para manter níveis de toxicidade abaixo dos limites admissíveis, é importante que a decisão de aplicação de um tratamento seja feita antecipadamente (i.e. preventivamente, ao invés de correctivamente).
No entanto, aplicar produto demasiado cedo pode não ter os efeitos desejados, o que nos leva ao conceito de Nível Económico de Ataque (NEA), que corresponde à intensidade de ataque do inimigo da cultura a que se devem aplicar medidas limitativas, para impedir que a cultura corra o risco de prejuízos superiores ao custo das medidas a adoptar, acrescidos dos efeitos indesejáveis que estas possam causar na agricultura.
Conclusão: acompanhar a susceptibilidade da cultura a cada momento é crucial para se decidir qual o melhor momento para aplicar um tratamento.

2. Escolher o dia e hora ideais para pulverizar

Depois de estarmos conscientes que estamos no momento ideal para tratar as culturas preventivamente, a escolha do melhor dia e hora para pulverizar é outra dificuldade que pode ser ultrapassada com ferramentas adequadas.
Nem sempre é possível aplicar tratamentos nas condições óptimas, mas o risco pode ser minimizado com análise das condições climáticas nos próximos dias.
Temperatura, humidade, chuva e velocidade do vento são 4 dos factores mais relevantes para a decisão.
Há limites destas grandezas para os quais se deve evitar pulverizar já que o produto não irá ter a eficácia desejada e estará a desperdiçar dinheiro.
Uma previsão meteorológica precisa e indicadores visuais fáceis de interpretar são uma ajuda preciosa neste passo.
3. Acompanhar a eficácia do tratamento
Os momentos de maior susceptibilidade da cultura a determinada doença ou praga podem durar vários dias, dependendo das condições meteorológicas a que está sujeita.
Por esse motivo, acompanhar a Persistência Biológica de um tratamento é muito importante para que a tomada de decisão de reaplicação de um produto seja consciente.
Reaplicar um tratamento implica perceber: 1) se o NEA se mantém, 2) se as condições climáticas futuras não melhoram e 3) se o produto aplicado anteriormente ainda mantém eficácia.
Também o acompanhamento do Intervalo de Segurança dos produtos é importante, no sentido de não se iniciar a colheita sem a certeza de que os níveis de toxicidade estão abaixo dos limites recomendados.
Experimente a Aplicação Fitossanidade do Wisecrop e perceba como pode ajudar a minimizar os prejuízos relacionados com Doenças e Pragas.
 
       
   
 

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