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Deputado independente Carlos Furtado: “falta um plano eficaz para a agricultura nos Açores”

O deputado independente na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores Carlos Furtado considera que “falta um plano eficaz para a agricultura nos Açores”. A afirmação foi feita depois de o deputado ter reunido com a administração da Unileite, com o objectivo de reunir informação dos industriais dos lacticínios nos Açores, sobre a actual realidade do sector.

A recente iniciativa governativa que pretende a redução de produção de leite, encaminhando estes produtores para o sector da carne, tem sido um assunto que merece a atenção do parlamentar que entende que, “não estando salvaguardado a solidez deste modelo de negócio, poderá estar o Governo a direccionar muitos produtores da agropecuária para uma encruzilhada económica a curto prazo e de difícil resolução”.

É neste contexto que Carlos Furtado entende que, “faz falta um verdadeiro plano para o sector agrícola na região, documento este que reconheça o contributo de produtores, transformadores e distribuidores a fim de delinear uma estratégia eficaz, no modelo e no tempo”.

À margem daquela reunião, Carlos Furtado tornou público as suas preocupações quanto às “fragilidades estratégicas” da agricultura na região, assim como em outros sectores da economia, entre os quais os transportes aéreos, tendo apontado o seu “desconforto quanto à politica de transportes” na região, onde segundo o próprio, a “forma descortês com que a administração da Sata tem reagido para com os açorianos, relativamente ao seu suposto plano de reestruturação, do qual não foi dado até à data as devidas informações quanto ao conteúdo do mesmo, uma vez que esta deveria ser uma obrigação moral da companhia aérea, já que a mesma vive em muito, dos impostos pagos pelos açorianos”.

Carlos Furtado aproveitou o momento para lembrar aos partidos que compõem este modelo governativo, que é “importante neste momento fazer diferente, para mostrar aos açorianos que é possível fazer melhor do que foi feito durante 24 anos de maiorias PS, sendo que, se o Governo actual não conseguir marcar uma diferença para melhor, poderá ter uma leitura e resposta, em tempo de eleições, que o actual Governo poderá não gostar”, refere umanota de imprensa do deputado.

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