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Costa Silva visita projectos de economia circular dos estaleiros da Lisnave

O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, visitou esta terça-feira, 20 de Dezembro, os estaleiros da Lisnave, em Setúbal, para tomar conhecimento dos projectos em desenvolvimento no âmbito da economia circular.

Reparação naval, construção de equipamentos para energias renováveis offshore e reciclagem naval responsável são os três grandes projectos, previstos para a próxima década apresentados pela Lisnave, revelando a estratégia da empresa na rota para a Economia Azul, Economia Verde e Economia Circular.

No decorrer da próxima década está previsto um investimento estimado em mais de 200 milhões de euros pela empresa. A reunião foi seguida de uma visita ao estaleiro, com foco nos locais onde serão desenvolvidas estas actividades.

Estes projectos da Lisnave vão ao encontro da estratégia de Economia Verde definida pelo Ministério da Economia e do Mar, nomeadamente no desígnio de instalar 10 GW de potência eólica offshore até 2030.

Líder mundial na reparação de navios

A Lisnave Estaleiros Navais é uma das empresas líderes mundiais na reparação de navios. A diversidade de tamanhos de docas da Lisnave (três docas panamax hydrolift e três docas de grande porte até VLCC) permite flexibilidade em soluções para acomodar simultaneamente várias unidades grandes e pequenas. Em Setúbal continua a ser um importante centro de know-how técnico, com um grande número de colaboradores especializados e qualificados, garante fonte institucional da empresa.

Conhecida pela sua grande capacidade, a Lisnave reparou desde o início da empresa os maiores navios do Mundo (Suezmax a ULCC). A dinâmica do mercado tem conduzido ao longo dos anos uma diversificação dos tipos e tamanhos dos navios hoje reparados nos Estaleiros da Lisnave. Os projectos de reparação e docagem variam de pequenos a grandes petroleiros, graneleiros e porta-contentores, entre outros.

A Lisnave (e empresas do grupo) conta com cerca de 500 trabalhadores próprios com um total da força laboral média (incluindo subcontratantes) de cerca de 2.000 trabalhadores. Possui 6 docas, até 450 metros de comprimento; 9 cais de acostagem, até 250 metros de comprimento; 19 guindastes, até 100 toneladas; 1 pórtico de 500 toneladas.

O seu volume de negócios anual representa entre 80 a 100 milhões de euros, dos quais cerca de 95% relativos a exportação. A estrutura accionista é composta por privados nacionais (77,03 %) privados europeus (20 %) e Estado Português (2,97 %).

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