AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O ministro do Ambiente e da Acção Climática, Duarte Cordeiro, presidiu hoje, 3 de Março, à reunião do Conselho Florestal Nacional, na Tapada Nacional de Mafra. Na reunião plenária foram apresentadas e discutidas com os conselheiros as medidas de política florestal em curso, apresentada a estratégia nacional e europeia para as florestas e abordado um conjunto de outras medidas, designadamente em matéria de regulação económica do sector florestal, a relação com as fileiras e organizações de produtores florestais.
O ministro fez-se acompanhar pelo secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino, e pelo conselho directivo do ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, presidido por Nuno Banza, adianta uma nota de imprensa do Ministério.
Este órgão consultivo, que integra a globalidade das autoridades públicas ligadas à floresta e os representantes dos sectores económicos e das associações representativas, quer dos produtores florestais, quer dos proprietários e operadores florestais, constitui o espaço de debate e aconselhamento privilegiado para as políticas florestais públicas, ao mesmo tempo que se constitui como orientador da iniciativa privada no sector, acrescenta a mesma nota.
No início da reunião, o ministro do Ambiente e da Acção Climática apelou a todos os presentes para participarem no processo de discussão pública em curso sobre o mercado voluntário de carbono, cuja apresentação será feita em sessão no próximo dia 10.
Ao longo da reunião foram debatidos temas-chave, como a valorização económica da floresta e competitividade do sector florestal, a prevenção de incêndios rurais e gestão do fogo rural, e a necessidade de incentivar a agregação e o emparcelamento face à estrutura de propriedade rústica, sobretudo a norte do Tejo, onde se encontram 85% dos 11,5 milhões dos prédios rústicos do País.
Duarte Cordeiro deu nota de que pretende trabalhar no sentido de alcançar acordos de mandato para a regulação económica da floresta e que irá trabalhar nesse sentido com o Ministério da Economia. O Conselho Florestal Nacional irá voltar a reunir-se ainda este ano.
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