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Conhece o Plano de Acção para Redução do Uso de Antibióticos nos Animais?

A Semana Mundial para a Utilização Prudente de Antibióticos decorre de 13 a 19 de Novembro e a DGAV relembra que através das diversas iniciativas desenvolvidas no âmbito do “Plano de Acção Nacional para Redução do Uso de Antibióticos nos Animais” tem contribuído para a “consolidação da vigilância da resistência antimicrobiana e do consumo de agentes antimicrobianos”.

Desde 2014, este Plano contribui para um projecto pioneiro sobre o consumo dos Antimicrobianos em Medicina Veterinária e Humana promovido pela Agência Europeia de Medicamentos,que envolve todos os Estados-membros.

Este Plano é extensivo ao acompanhamento e integração com outros Programas Nacionais, nomeadamente o da “Prevenção das Resistências Antimicrobianas e de Controlo de Infecção”.

Explica o Plano de Acção Nacional para Redução do Uso de Antibióticos nos Animais que a resistência aos antibióticos “é uma séria ameaça à saúde pública” e que tal como na medicina humana, o uso de antibióticos nos animais pode criar uma “pressão selectiva para a emergência e disseminação de bactéria resistentes, a determinadas classes de antimicrobianos, incluindo microorganismos patogénicos animais, patogénicos humanos e outras bactérias presentes nos alimentos de origem animal. Estas bactérias resistentes podem ser transferidas para os seres humanos através da cadeia alimentar ou do contacto directo com os animais”.

Mas as bactérias patogénicas não são a única ameaça de anti-biorresistência. Também as bactérias comensais que existem naturalmente na flora dos seus hospedeiros constituem um enorme potencial reservatório de genes resistentes para as bactérias patogénicas. A prevalência de resistência aos antibióticos nas bactérias comensais dos seres humanos costuma ser um bom indicador da pressão selectiva da utilização de antibióticos e reflecte o potencial para resistência em infecções futuras.

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