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Conheça o projecto de integração da AgroGlobal no CNEMA. A próxima será em Santarém

A AgroGlobala maior feira agrícola ibérica dedicada aos profissionais, realizou-se de 7 a 9 de Setembro, em Valada do Ribatejo. Em pleno campo. E, na sessão de encerramento, os agricultores foram apanhados de surpresa pelo grande impulsionador deste evento, Joaquim Pedro Torres: o nome AgroGlobal passará para a esfera do CNEMA – Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, em Santarém, sem envolver montantes pecuniários.

Foi assim estabelecido um Protocolo de Integração da AgroGlobal no CNEMA, com os seguintes objectivos: manter o carácter profissional estrito do evento; manter o período de três dias e bienal; promover e intensificar o contacto entre partes num ambiente win/win; intensificar uma agenda de vanguarda tecnológica do sector agro, promotora da sustentabilidade da agricultura moderna e criação de valor.

“O local onde nasceu e tem decorrido a AgroGlobal, em pleno campo, carece, contudo, de infra-estruturas de apoio adequadas, difíceis ou mesmo impossíveis de concretizar, impossibilitando o seu crescimento e sustentabilidade futura. Chegou a hora de encarar uma mudança”, diz a organização da Feira.

E acrescenta que “projecta-se assim, a passagem da AgroGlobal para o espaço do CNEMA, tirando partido de toda a infra-estrutura ali existente, espaço relvado exterior, naves cobertas, salas e auditório, e ainda uma facilidade de acesso e estacionamento impares, muito importantes num evento desta natureza”.

Acresce que “a centralidade do CNEMA face ao Vale do Tejo e sua Lezíria, permite que se conjuguem acções de carácter demonstrativo e ao vivo, seja de culturas, seja de práticas e equipamentos, que poderão manter-se durante a realização do evento”, salienta.

Segundo a organização, a AgroGlobal é uma “Feira Agro-Profissional dedicada à agricultura avançada, tecnológica e sustentável, com o intuito de promover o desenvolvimento do País e o sector agro em particular, num quadro de equilíbrio e uso sensato dos recursos naturais, com destaque para o solo e a água”.

Onde “a troca de conhecimentos e experiência, em ambiente de exibição e demonstração ao vivo de culturas, equipamentos e práticas, promove o contacto profissional dos diferentes elos da cadeia produtiva”.

Realça ainda que “a discussão dos temas que envolvem o sector, como a Política Agrícola Comum, as preocupações ambientais, como o Green Deal, regulamentos de política em discussão e outros, permitem a troca de opiniões e esclarecimentos com vista à busca de decisões mais acertadas e condizentes com os objectivos perseguidos e valorização da actividade agrícola”.

A AgroGlobal, desde a sua primeira edição, em 2008, “promove a intensificação do modo de abordagem do negócio agrícola, assente no profissionalismo e contacto estreito dos diversos agentes envolvidos no denominado agro-negócio, desde a produção à colocação dos produtos no mercado, passando por toda a cadeia de valor, onde se incluem bancos, empresas de energia, tecnológicas, prestadores de serviços, projectistas e consultadoria e, obviamente, todo o tipo de empresas fornecedoras de factores de produção, máquinas e equipamentos”.

Complementam o certame colóquios e intervenções técnicas, científicas e políticas, envolvendo a presença de especialistas e entidades oficiais.

Para a organização, a AgroGlobal, que tem periodicidade bienal, e após 7 edições “adquiriu a sua maturidade, estando enraizada no sector a sua mais-valia técnica, económica e política, impondo-se que se perspective a sua adaptação ao futuro, fazendo face ao processo de transição que agora se inicia com um novo ciclo de política europeia, onde se insere a Política Agrícola Comum e os seus renovados desafios, nomeadamente ambientais”.

A próxima AgroGlobal vai ser neste espaço

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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