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Conflito Rússia-Ucrânia. Ministério do Ambiente não antevê falhas no fornecimento de gás natural

O Ministério do Ambiente e da Acção Climática garante que,  em 2021, somente 10% das importações de gás natural  (GN) são provenientes da Rússia, pelo que “não se antevê que uma potencial interrupção do fornecimento por parte da Rússia represente uma disrupção no fornecimento de GN a Portugal”.

O Ministério, face à escalada do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que necessariamente terá implicações globais, desde logo nos mercados energéticos, refere em nota de imprensa que a Rússia representa cerca de 40% das importações de gás natural (GN) da Europa, mas diz que “Portugal vive hoje num cenário de uma maior diversificação de origens do GN que importa e, sendo o mercado de GN global, existem diversos fornecedores que poderão representar uma alternativa segura e viável ao GN vindo da Rússia”.

Por outro lado, realça que Portugal dispõe de “elevados níveis de armazenamento de GN (79,2% da capacidade total), que actualmente é dos valores mais elevados da Europa em termos percentuais” e que “não se verificaram quaisquer falhas nas entregas de GNL no terminal de Sines e a calendarização de Fevereiro e Março decorre como programado pelos agentes de mercado”.

A mesma nota adianta ainda que, no que respeita ao petróleo bruto (crude) e seus derivados, “não se antevêem problemas de abastecimento, dado que Portugal não importa crude da Rússia desde o ano 2020. Os produtos intermédios que se importaram da Rússia, e que representam uma pequena fracção do total, têm fornecedores alternativos no mercado internacional”.

Por último, o Ministério diz que “Portugal dispõe de reservas estratégicas de crude e de combustíveis (gasolina, gasóleo e GPL), os quais, no caso dos combustíveis, são suficientes para garantir o consumo nacional durante 90 dias”.

Em suma, “a garantia do abastecimento do Sistema Nacional de Gás e do Sistema Petrolífero Nacional estão salvaguardadas, merecendo e tendo, necessariamente, o acompanhamento próximo e constante pelo Governo e demais entidades competentes”, garante o Ministério.

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