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Comissão Vitivinícola Regional-Távora Varosa tem estatuto de utilidade pública por 10 anos

O Governo atribuiu, pelo prazo de 10 anos, o estatuto de utilidade pública à Comissão Vitivinícola Regional Távora-Varosa, presidida por José Fernandes Pereira desde Março de 2021.

Segundo o Despacho n.º 10779/2022, de 6 de Setembro, publicado hoje em Diário da República, a Comissão Vitivinícola Regional Távora-Varosa, com sede em Tarouca, “vem desenvolvendo, desde a sua constituição, em 1999, sem fins lucrativos, relevantes e meritórias actividades de interesse geral na sua área de actuação”.

Acrescenta o documento que “representa os interesses das profissões envolvidas na produção e comércio da Denominação de Origem (DO) “Távora-Varosa” e da Indicação Geográfica (IG) “Terras de Cister” e promove a defesa do património regional e nacional que as mesmas constituem, revestindo, nessa qualidade, a forma jurídica de uma associação regional”.

Por outro lado, colabora, no âmbito das suas actividades, com a Administração, designadamente com o Instituto da Vinha e do Vinho e com a Direcção Regional da Agricultura e Pescas.

Comissão Vitivinícola Regional Távora-Varosa

Os dois rios, Távora e Varosa dão o nome à região que reúne os concelhos de Moimenta da Beira, Sernancelhe, Tarouca e ainda algumas freguesias dos concelhos de Penedono, São João da Pesqueira, Tabuaço, Armamar e Lamego.

Com características edafo-climáticas únicas, as suas vinhas estão plantadas em solos graníticos, solos litólicos e solos de transição, reunindo excelentes condições para a criação de vinhos geralmente frescos, e com teores de acidez ideais para a produção dos melhores vinhos e espumantes nacionais.

A região Távora-Varosa é reconhecida pelo seu património único, onde, no século XII, os Monges de Cister construíram Mosteiros como o de São João de Tarouca.

O triângulo monástico do Vale do Varosa completa-se com a construção do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas no século XIII e a construção do Convento de Ferreirim da Ordem de São Francisco (Sernancelhe) no século XVI, onde a vinha e a produção de vinho assumiam um papel de relevo na economia da região.

A história de produção de vinhos nesta região está assim estritamente ligada não só às características da sua geografia mas também com a chegada dos Monges de Cister à região construindo mosteiros e igrejas e plantando as primeiras vinhas na zona que hoje se designa por DO Távora – Varosa. Daí a designação do Vinho com Indicação Protegida Terras de Cister.

Região nobre de grandes extensões de vinhedos, foi a primeira região a ser demarcada para espumantes em Portugal em 1989 e aqui nascem alguns dos melhores espumantes nacionais, a par dos aromáticos e frutados vinhos tranquilos, brancos, rosés e tintos.

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