Início / Agricultura / Chega defende linha de apoio extraordinário aos prejuízos causados pelas ondas de calor na agricultura

Chega defende linha de apoio extraordinário aos prejuízos causados pelas ondas de calor na agricultura

O Grupo Parlamentar do Chega defende a criação de uma linha de apoio extraordinário aos prejuízos causados pelas ondas de calor na agricultura e população. “Importa (…) criar para estes fenómenos específicos, um quadro de apoios concretos que incida sobre os prejuízos e/ou danos verificados, acautelando-se e agilizando-se indemnizações aos agricultores e populações rurais, especialmente necessárias perante culturas, estruturas e habitações destruídas, ou até mesmo para a reposição do potencial produtivo perdido e alimentação dos animais”.

Segundo o Projecto de Resolução 458/XV/1, entregue na Assembleia da República, os deputados do Chega recomendam ao Governo que “prossiga o esforço em proceder ao levantamento de todos os impactos/prejuízos que a articulação da onda de calor verificada em Portugal e os incêndios ocorridos causaram na agricultura e população rural portuguesa”.

Por outro lado, recomendam ao Executivo que “defina, após verificação do balanço entre o levantamento dos prejuízos/danos verificados e já ressarcidos e aqueles face aos ainda não se tenha verificado o devido ressarcimento, as prioridades de intervenção que continuam pendentes no que diz respeito aos apoios ou indemnizações a conceder aos agricultores e população rural afectada, agilizando o seu pagamento”.

Para os deputados do Chega, o Governo deve criar e manter “operável, até para efeitos preventivos pela previsibilidade de que Portugal venha a viver os mesmos acontecimentos (…) nos próximos anos, uma linha de apoio extraordinário aos prejuízos causados pelas ondas de calor que venham a lesar a agricultura e população rural portuguesa”.

Explica o Grupo Parlamentar do Chega que “apenas para dar um exemplo, no passado mês de Julho de 2022, com início no dia 7 e prolongando-se até dia 14, verificou-se uma onda de calor no nosso País em que os termómetros ultrapassaram em muitas zonas do nosso território os quarenta graus Celsius, principalmente nas zonas do Alentejo, Vale do Tejo e Santarém”.

“A este fenómeno, já de si potencialmente crescente, acresce que o nosso País, por se encontrar no Sul da Europa, é um dos territórios europeus com mais elevado risco de vivenciar secas frequentes, o que coloca necessariamente desafios no momento presente, mas também a necessidade de definição quanto a uma estratégia preventiva a longo prazo, com especial destaque nos territórios do interior do País”, realça o Projecto de Resolução 458/XV/1.

Agricultura e Mar

 
       
   
 

Verifique também

9º Encontro Nacional pela Justiça Climática realiza-se de 5 a 7 de Abril em Boticas 

Partilhar              O Encontro Nacional pela Justiça Climática (ENJC) está de volta para a sua 9ª edição …

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.