O Centro Pinus — Associação para a Valorização da Floresta de Pinho acaba de lançar a 4.ª edição dedicada aos indicadores florestais e industriais mais recentes da fileira do pinho. Os dados desta edição são referentesao ano de 2018 e conta com novidades: os indicadores do sector de resina e a distribuição geográfica de consumidores industriais.
Segundo os dados do Centro Pinus, em 2018, o consumo de madeira aumentou 10% e o défice de madeira representou 58% do consumo industrial. As exportações da fileira aumentaram 5%.
Acrescenta o documento que o número de plantas de pinheiro-bravo certificadas pelo ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas na campanha 2017/2018. E verificou-se um crescimento de 34% no número de plantas certificadas face à campanha anterior.
Por outro lado, número de plantas certificadas é indicativo de uma plantação potencial de 1,278 ha na época 2018/2019.
Emprego
Realça ainda o Centro Pinus que a fileira do pinho representou 80% dos postos de trabalho e 88% das empresas das indústrias florestais. Ao todo, a fileira empregava 55.826 pessoas em 2018, mais 3% que no ano anterior e conta com 8.437 empresas (menos 0,3%).
A fileira do pinho representou 52% do valor acrescentado bruto (VAB) da economia portuguesa (1.133 milhões de euros,a crescer 7%) e 46% do volume de negócios das indústrias florestais (4.137 milhões de euros; mais 6% que em 2017).
Exportações
Aquela fileira representou 35% das exportações de bens das indústrias florestais em 2018, ascendendo a um valor de 1.830 milhões de euros (mais 5%).
“Para os indicadores florestais, esta é a primeira edição que coincide com a divulgação dos resultados de um Inventário Florestal Nacional, neste caso a 6.ª actualização, em que o ano de referência é 2015”, refere o documento.
“Relativamente aos indicadores industriais, face a edições anteriores, ao número de consumidores de madeira de pinho foi adicionada a sua localização geográfica. Esta edição é a primeira que inclui indicadores relativos a resinagem, tornando-se assim mais rica e completa a caracterização da fileira”, realça o Centro Pinus.
Pode ler o documento completo aqui.
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