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Sintomas de declínio rápido da oliveira observados em Puglia, Itália. Foto: EPPO

CDS quer saber se está a ser aplicado algum plano de contenção à Xylella fastidiosa

Os deputados do CDS Patrícia Fonseca, Ilda Araújo Novo e Hélder Amaral questionaram o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, na sequência da identificação de plantas portadoras de Xylella fastidiosa em Vila Nova de Gaia.

Na pergunta enviada à tutela, os deputados do CDS questionam se “já existe alguma informação relativamente à estirpe da bactéria encontrada na amostra colhida em Vila Nova de Gaia? Se não, quando estará essa informação disponível?”.

Os deputados centristas perguntaram ainda se foram realizados os trabalhos de levantamento de plantas sensíveis num raio de 100 metros (denominada zona infectada) e a respectiva colheita de amostras, tal como anunciado” quais os resultados a que chegaram os técnicos.

Identificação da flora sensível

Por outro lado, o CDS pretende saber se já foi iniciado o processo de identificação da flora sensível ao agente bacteriano num raio de 5 km (considerada a zona tampão) tal como anunciado e se já foi divulgado o Edital referente à Zona Demarcada, constituída pela zona infectada e pela zona tampão, identificando a área em causa. “Onde e por que meios?”, questionam os centristas.

Relembre-se que a DGAV — Direcção Geral de Alimentação e Veterinária comunicou que as autoridades nacionais já desencadearam todas as acções recomendadas, tendo em vista a identificação e contenção da situação.

Mas, o CDS quer saber “concretamente, a que acções se refere? Quais é que já foram e quais ainda vão ser desencadeadas? Qual o ponto de situação relativamente à contenção da situação?”.

Oliveiras vindas de Espanha

Por outro lado, os deputados centristas questionaram o ministro da Agricultura se após o Ofício Circular de 15 de Outubro, a DGAV recebeu comunicações de receptores de oliveiras (em 2017/2018) oriundas das regiões de Alicante e Sevilha.”Se sim, quantas e que medidas foram tomadas?”.

Refira-se que o Plano de Contingência da Xylella fastidiosa e seus vectores foi criado em Junho de 2016.No entanto, os centristas querem saber se “foi feita alguma actualização” e com que frequência é que aquela Direcção realiza prospecções nas zonas abrangidas por cada Direcção Regional de Agricultura e Pescas.

Inspecções

Nas questões entregues a Capoulas Santos, os centristas acrescentam que “para 2017 estariam programadas 625 inspecções e a colheita de 500 amostras. “Esta programação foi cumprida ou sofreu alterações? Se sim, quais e porquê?”.

O CDS quer ainda saber quantas inspecções e colheitas de amostras foram realizadas em 2018 em cada uma das regiões e qual o plano de contenção da doença previsto pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural no caso de o surto se propagar por plantações nacionais.

A 6 de JUulho de 2017, o CDS-PP já tinha questionado o ministro da Agricultura a propósito de um primeiro surto de Xylella fastidiosa numa plantação de amendoeiras, em Guadalest, constituindo este o primeiro caso desta bactéria na Península Ibérica, após a sua detecção nas ilhas Baleares, em 2016.

Mais sobre a Xylela fastidiosa aqui.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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