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Capoulas anuncia investimento de 103 milhões na prevenção estrutural de incêndios

O Governo vai investir 103 milhões de euros na prevenção estrutural de incêndios em 2019, para intervenção nas matas públicas e capacitação de sapadores florestais, anunciou o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, durante a apresentação do Plano de Intervenções 2019 pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, em Lisboa.

O investimento será dividido em quatro áreas, destacando-se a verba de 45,6 milhões de euros para cuidar o território, onde se inclui a intervenção nas matas públicas, nos baldios e nas redes primária e secundária de defesa da floresta contra incêndios.

Sapadores florestais

Para capacitar os mecanismos de prevenção está previsto um investimento de 40,4 milhões de euros, destinado às equipas de sapadores florestais, brigadas de sapadores florestais e gabinetes técnicos florestais.

A terceira (14,7 milhões de euros) e quarta parcelas (2,3 milhões de euros) da verba total destinam-se, respectivamente, à estrutura do ICNF e à sensibilização para a mudança de comportamentos.

Durante a sua intervenção, Luís Capoulas Santos destacou que a área da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, “no contexto global de prevenção, suporta os encargos financeiros equivalentes a 2/3 do total da despesa, superior a 100 milhões de euros”.

Rede primária quase quadruplicou nos últimos dois anos

O ministro disse que o investimento se justifica pelo facto de a sua área governativa da actuar também como “proprietária” que “gere uma importante área florestal” e ser responsável pelas acções de prevenção estrutural sobre “a rede primária de defesa da floresta contra incêndios”, que está planeada para ter cerca de 12 mil quilómetros.

Capoulas Santos relembrou que “entre 2006 e 2017, foram executados cerca de 1.100 quilómetros” da rede primária e que, nos dois últimos anos, foram executados “cerca de 4.500 quilómetros”.

“Fizemos, em dois anos, quase quatro vezes mais do que foi feito nos 12 anos anteriores, e propomos manter este ritmo nos próximos dois anos, para que até ao final de 2021 tenhamos a rede primária concluída”, disse ainda o ministro.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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