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CAP pede reunião urgente ao primeiro-ministro e propõe medidas para combater efeitos da seca

A CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal considera que “os anúncios de apoio ao sector até agora apresentados pelo Governo são parcos, insuficientes e pouco adequados”, para fazer face aos efeitos da seca, os quais “devem preocupar e motivar de imediato a intervenção do primeiro-ministro”.

Por isso, endereçou hoje, 24 de Fevereiro, ao primeiro-ministro, um pedido de reunião urgente para que possam ser tomadas “decisões céleres e eficazes” que permitam mitigar os efeitos da seca extrema que Portugal está a atravessar. Juntamente com esse pedido de reunião, a CAP enviou um documento que elenca um conjunto de cerca de trinta medidas que devem ser tomadas de imediato por forma a evitar que a seca severa e extrema que afecta mais de 91% do território, agrave ainda mais a situação de catástrofe que a agricultura nacional já vive.

“Não sendo possível prever a evolução meteorológica – quando chove, onde chove e em que quantidade – há que actuar imediatamente, de forma decidida e coordenada. Os anúncios de apoio ao sector até agora apresentados pelo Governo são parcos, insuficientes e pouco adequados para fazer face à gravidade da situação que se vive. Além disso são inconsequentes, porque não respondem a perguntas básicas: como se conseguem, quando chegam e qual o seu valor?”, salienta um comunicado da CAP.

E acrescenta que actuando já, de forma politicamente coordenada e empenhada, adoptando o conjunto amplo de medidas identificadas pela CAP, será possível mitigar os efeitos da seca em termos sociais e económicos, salvaguardando a produção nacional, os investimentos e os empregos agrícolas, bem como amortecer algum impacto económico junto dos consumidores.

Para a Confederação, a situação de seca severa e extrema que atravessamos, assim como uma conjuntura internacional marcada por uma enorme incerteza e cujos efeitos nas cadeias de produção e abastecimento não é possível antecipar, mas que comportam riscos reais, “devem preocupar e motivar de imediato a intervenção do primeiro-ministro”.

Assim, a CAP apela “a uma resposta coordenada dos Ministérios das Finanças, do Ambiente, da Coesão, do Planeamento e da Agricultura, para se enfrentar de forma pragmática as exigências e necessidades do actual contexto”, frisando que “a situação de seca não pode esperar pela tomada de posse do novo Governo para ver as medidas propostas devidamente accionadas”.

Pode ler as propostas que a CAP enviou ao primeiro-ministro aqui.

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