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Câmara de Montalegre candidata-se à criação de Agrupamento de Baldios

A Câmara Municipal de Montalegre vai avançar com uma candidatura à criação de um Agrupamento de Baldios no concelho.

“Promete ser uma revolução na floresta portuguesa”, afirma fonte institucional do município de Montalegre. O Governo deu “luz verde”, em Vila Pouca de Aguiar, à assinatura de contratos-programa que visam a constituição de Agrupamentos de Baldios. Na cerimónia esteve presente o vice-presidente da Câmara de Montalegre, David Teixeira.

Investimento de 3,6 milhões

Esta aposta – estendida ao longo de três anos e avaliada em 3,6 milhões de euros – pretende envolver, para além do Estado e os conselhos directivos de baldios, ainda as empresas e as autarquias. A Câmara de Montalegre está a desenvolver esforços para que tenha, no concelho, uma área abrangida sob este novo figurino.

Presidida pelo primeiro-ministro António Costa, a cerimónia pública carimbou os contratos-programa para a constituição de 20 Agrupamentos de Baldios, assinados pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), em representação do Estado, a Baladi – Federação Nacional dos Baldios e a Forestis – Associação Florestal de Portugal. Os mesmos forma de seguida, homologados pelo ministro da Agricultura, Capoulas Santos.

Reforma da Floresta

Por sua vez, o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, apresentou as áreas para os agrupamentos de baldios e respectivas funcionalidades (técnicos, cadastros, planos de paisagem, acordos de parceria com ICNF, Baldios, Indústrias…). O investimento de 3,6 milhões de euros – aplicado em três anos – é assegurado pelo Fundo Florestal Permanente e a medida insere-se no contexto da Reforma da Floresta.

Profissionalização da gestão dos baldios

O objectivo desta medida passa pela profissionalização da gestão dos baldios. Nessa linha, pretende-se envolver, para além do Estado e os conselhos directivos de baldios, ainda as empresas e as autarquias.

Neste quadro, a Câmara de Montalegre quer ser abrangida por esta nova proposta governamental. O vice-presidente David Teixeira deixa claro que o executivo “irá desenvolver todos os esforços para que o concelho obtenha aprovação na candidatura que irá elaborar”.

Com efeito, os agrupamentos, resultantes da associação de baldios, querem estabelecer um modelo de economia de escala e melhorar a gestão dos baldios. Assim sendo, o Agrupamento de Baldios “promove a extensão de uma gestão florestal qualificada ao conjunto dos espaços florestais das áreas comunitárias, através do desenvolvimento do modelo de gestão conjunta das áreas florestais, permitindo uma coordenação das acções de prevenção estrutural contra incêndios nas vertentes de sensibilização, planeamento, organização do território florestal, silvicultura e infra-estruturação”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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