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Câmara Agrícola Lusófona leva empresas à Guiné-Bissau em Setembro

A CAL – A Câmara Agrícola Lusófona está a organizar uma missão empresarial à Guiné-Bissau entre 30 de Setembro e 7 de Outubro.

Os dados estatísticos mostram que o país importa anualmente cerca de 117 milhões de euros em produtos agro-alimentares, dos quais 19% são provenientes de Portugal. Os principais produtos portugueses importados pela Guiné-Bissau são: cerveja, vinhos, refrigerantes, ovos, águas engarrafadas e óleo de soja.

A participação nesta missão empresarial permitirá às empresas visitas a empresas de distribuição e de importação, reuniões bilaterias B2B, participação em encontros institucionais e acesso a informação privilegiada sobre o mercado-alvo.

A missão tem apoio do Portugal 2020, sendo o valor da inscrição para as empresas elegíveis de 1.475 euros. Para as não elegíveis, o valor é de 2.950 euros. O custo inclui as passagens aéreas de ida e volta, alojamento em hotel com pequeno-almoço incluído e minibus em todas as deslocações colectivas de acordo com o programa.

Mais informações aqui. Inscrições aqui.

Oportunidade de negócio

A Missão Empresarial à República da Guiné-Bissau ocorre no âmbito do Programa de Internacionalização do Sector
do Agronegócio da CAL, iniciativa comparticipada parcialmente pela União Europeia – Portugal 2020 e COMPETE 2020.

O presidente da CAL, Jorge Correia Santos, refere que, nos últimos anos, a República da Guiné-Bissau “tem dado importantes passos para a atracção de investimento estrangeiro, constatando-se uma grande dinâmica e entusiasmo por parte de empresários portugueses. É um país que possui um potencial económico interessante devido à riqueza dos seus recursos naturais e à existência de alguns sectores ainda inexplorados”.

A agricultura, a agro-indústria e as pescas constituem os principais eixos de desenvolvimento do país. A economia é dominada pela produção de arroz, a base da dieta alimentar do país, e pela produção da castanha de caju, da qual é um dos cinco maiores produtores mundiais, com 195 mil toneladas, em 2015. O caju, em 2014, representou 77% do total, em valor, de todas as exportações da Guiné-Bissau. “A incipiente indústria transformadora é, essencialmente, do sector alimentar, em particular, a produção de óleos vegetais”, acrescenta aquele responsável.

Na Conferência Internacional de Doadores para a Guiné-Bissau, que decorreu em 2015, em Bruxelas, definiu-se o Plano Estratégico e Operacional da Guiné-Bissau até 2020, que mobilizará 1,989 mil milhões de euros. “Este financiamento é uma janela de oportunidade para o investimento de empresas portuguesas, em particular, em hotelaria, pescas, agricultura, ou agro-indústria”, acrescenta Jorge Correia Santos.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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