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CAL leva agro-negócio a Cabo Verde entre 14 a 19 de Novembro

A CAL – Câmara Agrícola Lusófona está a organizar uma missão empresarial a Cabo Verde, entre os dias 14 a 19 de Novembro, durante a qual visitará o maior certame comercial daquele país: a Feira Internacional de Cabo Verde (FIC 2016), cuja XXª edição decorrerá naqueles dias na capital de Cabo Verde, a Cidade da Praia – Ilha de Santiago.

As inscrições podem ser feitas aqui. Programa aqui.

Esta iniciativa decorre no âmbito do Programa de Internacionalização do Sector do Agronegócio da CAL, a qual é comparticipada, parcialmente, pela União Europeia, através do Portugal 2020 e Compete 2020.

“Cabo Verde apesar de ser um pequeno estado insular, situado na África Ocidental, está intrinsecamente ligado a Portugal e à Europa, com quem tem acordos de associação e de comércio excepcionais para um país não europeu. Por outro lado, aquele país também funciona, em termos sociais, económicos ou políticos como um território europeu, nomeadamente como Portugal, fonte do seu quadro legal e a sua principal base cultural. A sua estabilidade é uma referência em África”, realça o presidente da CAL, Jorge Correia Santos.

Maior evento empresarial de Cabo Verde

Aquele responsável afirma ainda que a FIC é “o maior evento empresarial/comercial realizado em Cabo Verde. É uma feira anual multi-sectorial, que congrega agentes de vários mercados e de diferentes sectores de actividade económica, num ambiente que facilita os contactos e a demonstração dos seus produtos e serviços, potencializando a realização de negócios”.

Segundo o mesmo responsável, a sua dimensão internacional representa “uma excelente plataforma de intercâmbio comercial para toda a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, com mais de 300 milhões de consumidores”.

A presença portuguesa no mercado de Cabo Verde “é muito relevante, mas ainda há espaço para crescer”, diz Jorge Correia Santos. Note-se que, em 2015, a parcela de Portugal, nas importações alimentares para consumo final, foi só de 38,5%, sendo os outros fornecedores principais a Holanda e Espanha. Ou seja, apesar da clara preferência pelos produtos portugueses, Portugal não possui 50% do mercado. Por outro lado, as importações alimentares cresceram 6,85% entre 2014 e 2015. “Há, assim, oportunidades de crescimento para as empresas portuguesas”, garante aquele responsável.

A integração nesta missão empresarial é uma “oportunidade única para potenciar a criação de parcerias comerciais e governamentais, com um país estável e propício ao desenvolvimento económico”, frisa o presidente da CAL.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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