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CAL debate “Missão empresarial Guiné-Bissau”

“A Guiné-Bissau é terra de oportunidades e de excelentes condições para que os empresários portugueses tenham sucesso”, afirma o presidente da CAL — Câmara Agrícola Lusófona, Jorge Santos, para quem é esta a imagem predominante da visão empresarial naquele país, contrariando a “má imagem” que, por vezes, passa para o exterior.

Foi com esta mensagem de confiança que se deu início a mais um seminário sobre o agronegócio, “Missão empresarial Guiné-Bissau”, no passado dia 13 de Abril. Numa sala lotada, foi com interesse que todos os participantes, incluindo os empresários, puderam conhecer, de uma forma mais pormenorizada, alguns aspectos da economia guineense.

Relembre-se que a CAL levou uma série de empresários em missão empresarial àquele país lusófono.

Apoio do banco BAO

António Monteiro, representando o maior banco do país, o BAO, começou a sua intervenção elogiando a CAL, que “tem vindo a desempenhar um papel muito interessante”, referindo-se às missões de sucesso que se realizam desde 2015.

O banco BAO acompanhou desde o primeiro ano a actividade da CAL na Guiné, para onde “tem trazido empresários, o que, para nós enquanto banco e para o país é bastante positivo”, assegura aquele responsável. Na sua intervenção, salientou, ainda, “os factores muito positivos” que ligam os dois países, cujas “relações históricas muito longas e a língua comum” são mais-valias. “Faço votos para que este trabalho não termine, e que as aspirações sejam alcançadas, promovendo assim a Guiné Bissau”, conclui.

Projecto de internacionalização

Para Coutinho Sampa, do escritório de advogados DCS Law Firm, o projecto de internacionalização da CAL é essencial para o desenvolvimento de negócios na Guiné Bissau: “O desenvolvimento de negócios neste país é crucial, e a CAL, trazendo empresários com interesse em conhecer as oportunidades e parcerias que podem encontrar aqui, estabelece a ponte, no sentido de criar dinâmicas em prol de negócios importantes para o futuro de Guiné-Bissau”, explica.

Por sua vez, Micailo Biai, representando a Invest Bissau entidade do Ministério de Economia e Finanças da Guiné-Bissau, explicou aos presentes como funciona o serviço de licenciamento. Segundo ele, o país está a precisar de investimentos.

O departamento de apoio aos investimentos desempenha um papel fundamental na atracção de investidores. “Vale a pena investir na Guiné-Bissau, pois tem o código de investimento mais generoso da África Ocidental. Nós podemos ajudar muito nesse objectivo, ao aconselhar o investidor, divulgando oportunidades de negócio nas diferentes áreas e enquadrando o investimento a nível do código, no sentido de conseguir o que está previsto” explica, terminando com a valorização muito positiva do trabalho desenvolvido pela CAL, ao procurar melhorar o volume de negócios na Guiné Bissau.

Já a presidente da Associação de Empresárias Guineenses, salientou o interesse em estabelecer parcerias com a CAL, pois “esta associação abrange todas as actividades onde estão mulheres”. Se à vontade se aliar o mais importante, “paz e estabilidade”, então estarão reunidas as condições para “ termos uma resposta séria a todos os problemas deste país”, afirmou aquele empresária.

Este foi o quarto seminário organizado pela CAL na Guiné-Bissau, que contou com a presença de muitos empresários guineenses, o que “ilustra o interesse no investimento dos empresários portugueses, que ficaram esclarecidos e tiveram oportunidade de trocar contactos e realizar reuniões profícuas, auspiciosas relativamente a futuros negócios”, diz o presidente da CAL.

Ao longo desta missão “foi possível conhecer melhor a realidade económica do país, visitando as principais empresas e instituições, proporcionando informação mais completa à comitiva empresarial da Missão”, acrescenta Jorge Santos.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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