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Cachapuz quer “aumentar a notoriedade da marca” e quota de mercado

A líder e pioneira em Portugal na concepção e fabrico de equipamentos de pesagem quer aumentar a sua notoriedade e a quota de mercado, diz o director comercial da Cachapuz, Jorge Andrade, em entrevista à Agricultura e Mar Actual.

Para reforçar a sua presença além-fronteiras, a Cachapuz estabelece parcerias locais nos mercados onde pretende desenvolver negócio. Por exemplo, de exemplo, estabeleceu uma parceria em 2010 com a empresa String Automation para o mercado indiano e tem iguais parcerias em Angola e Moçambique. Isto além de exportar directamente para países como o Egipto, Costa do Marfim e Chile.

Ao Governo pede “menos burocracia, maior estabilidade nas políticas fiscais e um sistema judicial mais justo e célere e uma maior proximidade ao tecido empresarial para melhor perceberem as suas necessidades e expectativas”.

A Cachapuz já não é uma empresa nova. Pode contar-nos um pouco da sua história?

O primeiro registo do nome Cachapuz data de 1694. Há documentos que comprovam a sua antiguidade, numa página do extinto “Almanak de Braga e seu Distrito”, de 1895, que refere a ‘Casa Commercial Cachapuz’. Em 1920, a empresa iniciou a produção industrial com balanças decimais em madeira, denominadas R1, na Rua dos Chãos (Braga), em pleno centro histórico da cidade dos arcebispos. Em 1934 foi lançada a primeira ponte-báscula da Cachapuz.

Actualmente, a Cachapuz é líder nacional no sector da pesagem industrial, sendo ainda reconhecida como uma referência mundial, na concepção e implementação de soluções customizadas – equipamentos e software – para a gestão e controlo logístico nas operações de pesagem.

Como se iniciou a vossa presença no estrangeiro?

O início da actividade exportadora da Cachapuz começou em 1950 tendo como destinos as províncias ultramarinas de Angola e Moçambique. Ao longo do seu percurso, para além destes, rapidamente seguiu para outros países como Índia, Tunísia, Cuba, Egipto, Costa do Marfim, Cabo Verde e Guiné Bissau entre outros.

Para reforçar a sua presença além-fronteiras, a Cachapuz estabelece parcerias locais nos mercados onde a empresa pretende desenvolver negócio, beneficiando do conhecimento do parceiro e das sinergias daí emergentes. A título de exemplo, estabeleceu uma parceria em 2010 com a empresa String Automation para o mercado indiano; em 2013 com a empresa angolana de capitais portugueses Metalfer; em 2014, foi a vez da Valinox se tornar sua representante no território moçambicano.

O profissionalismo da Cachapuz reflecte-se não só em parcerias estratégicas mas também em reconhecimentos como é o caso do Top Exporta Santander (ranking que reúne as empresas clientes que melhor exportam em Portugal), nos anos de 2012 a 2015.

jorge andrade

Temos em curso investimentos no âmbito do Portugal 2020 para a inovação empresarial e competitividade.

Que investimentos fez nos últimos tempos?

A Cachapuz investe continuamente na investigação e desenvolvimento de novos produtos e soluções bem como na formação dos seus colaboradores. Temos em curso investimentos no âmbito do Portugal 2020 para a inovação empresarial e competitividade.

Quem são os principais clientes portugueses?

Temos por exemplo, a Cimpor, a Somincor, a Mota-Engil, a Secil, a Sugal, o Grupo Amorim e a Repsol.

E os estrangeiros?

Na Costa do Marfim, a Mondial Cycles Nouvelle, na Tunísia a Société des Ciments de Gabès,  o Egipto a AMCC – Amreyah Cement Company SAE e em Angola a ADA – Aceria de  Angola e a Nova Cimangola, S.A.R.L., já no Chile temos a Sugal Chile Limitada, na Índia a Jaiprakash Associates Limited e em Moçambique a Cimentos de Moçambique.

Quais os objectivos para os próximos dois anos?

São vários os objectivos estratégicos, destacando-se os seguintes: aumentar a notoriedade da marca Cachapuz, aumentar a quota de mercado, diversificar a carteira de produtos, afirmar a empresa como um centro de excelência em termos de apoio ao cliente.

Que projectos tem no âmbito do Portugal 2020?

Temos uma candidatura aprovada e em curso no âmbito do SI Inovação e uma candidatura em aprovação no âmbito SI I&DT em co-promoção com a Universidade do Minho, Centro de Computação Gráfica e Eurotux.

Menos burocracia, maior estabilidade nas políticas fiscais e um sistema judicial mais justo e célere e uma maior proximidade ao tecido empresarial para melhor perceberem as suas necessidades e expectativas.

Mudando um pouco de assunto, o que pensa que o Governo poderia fazer para apoiar mais as empresas?

Menos burocracia, maior estabilidade nas políticas fiscais e um sistema judicial mais justo e célere e uma maior proximidade ao tecido empresarial para melhor perceberem as suas necessidades e expectativas.

Estes são apenas alguns exemplos que julgamos poder constituir uma base de confiança para as empresas no que toca a investimentos.

A CAL tem demonstrado conhecimento dos mercados e contribuído para a concretização desses objectivos.

“A CAL tem demonstrado conhecimento dos mercados”

A que missões empresariais foi recentemente?

Moçambique, Angola e Guiné Bissau.

Sabemos que já partiu além fronteiras com a Câmara Agrícola Lusófona. Como vê a relação com a CAL?

Tendo em consideração que é ainda uma relação recente – estabelecida em Novembro de 2015 – esperamos obter uma identificação mais eficaz de oportunidades de negócio em cooperação com a CAL.

Incrementar os negócios e aumentar a notoriedade da Cachapuz nas missões que integramos é uma meta sempre presente. A CAL tem demonstrado conhecimento dos mercados e contribuído para a concretização desses objectivos.

O que vende mais no estrangeiro?

Ponte-básculas e soluções de software para a automatização de processos logísticos.

Qual o volume de negócios da Cachapuz em 2015?

Fechámos o ano passado com um volume de negócios de 4 milhões de euros. Actualmente contamos com 57 trabalhadores.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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