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Cabeceiras de Basto já destruiu 107 ninhos de vespa velutina este ano

A vespa asiática ou velutina continua a ser uma dor de cabeça para os apicultores. Desde o início do ano de 2018, 107 ninhos de vespa velutina foram destruídos no concelho de Cabeceiras de Basto.

Os ninhos surgiram, na sua maioria, nas árvores em zonas rurais, mas também nos telhados e interiores de habitações, anexos e em muros, explica fonte institucional da autarquia presidida por Francisco Luís Teixeira Alves.

A detecção ou a suspeita de existência de ninho ou de exemplares de vespa velutina no território cabeceirense deve ser comunicada à Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, realça a mesma fonte, explicando que a Câmara dará o devido seguimento ao processo de destruição pela Polícia Municipal com o apoio das brigadas municipais, Protecção Civil e, em situações de perigo de incêndio, com o apoio dos Bombeiros Voluntários.

Destruição dos ninhos deve ser feita por entidades habilitadas

A destruição dos ninhos deve ser feita pelas entidades que se encontram habilitadas para esta tarefa com recurso a equipamento de protecção e de acordo com as orientações do Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina em Portugal.

Na exterminação dos ninhos não devem ser usadas armas de fogo, mesmo no caso de difícil acesso pois este método só provoca a destruição parcial do ninho e contribui para a dispersão e disseminação da vespa asiática por constituição de novos ninhos.

O Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina em Portugal, revisto em Janeiro de 2018, tem por objectivo enquadrar a actuação nacional face ao estabelecimento e disseminação da vespa asiática em Portugal (Vespa velutina nigrithorax, adiante também designada apenas por Vespa velutina).

Objectivos do Plano

Os objectivos do Plano de Acção são a prevenção, vigilância e controlo da Vespa velutina em território nacional com vista à segurança dos cidadãos, à protecção da actividade agrícola, do efectivo apícola e da defesa da produção nacional de mel, bem como à minimização dos impactos sobre a biodiversidade.

O plano identifica as responsabilidades e tarefas atribuídas às diversas entidades oficiais, apicultores e outros intervenientes, com vista à prossecução das metas e objectivos consideradas e abrange as acções a desenvolver para:

  • diminuir o impacto causado pela vespa asiática nas zonas onde a mesma já se encontra instalada;
  • erradicar novos focos em regiões ainda não ocupadas;
  • prevenir a disseminação da espécie a outras áreas, em particular para as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Controlo

Estes objectivos são alcançados por via da implementação das seguintes actividades:

  • Desenho e implementação de um sistema de prevenção e vigilância;
  • Identificação de formas de controlo;
  • Formação dos intervenientes;
  • Destruição dos ninhos detectados;
  • Actualização contínua da informação sobre a espécie e distribuição em Portugal;
  • Divulgação e sensibilização pública.

Pode consultar o Plano aqui.

Ver também:

DGAV actualiza Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina

Quercus teme aumento de praga da vespa asiática por “atitude despreocupada do Estado”

Vespa asiática pode colonizar o Reino Unido em duas décadas

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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