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Bravecto para carraças e pulgas deve ser utilizado com precaução em cães com epilepsia

Após uma revisão dos eventos adversos ocorridos a nível mundial com os comprimidos de Bravecto, o CVMP – Comité dos Medicamentos Veterinários confirmou que aquele medicamento veterinário “continua a ter um perfil favorável de benefício/risco. Não obstante, decidiu em Julho de 2017 solicitar ao titular da autorização de introdução no mercado a introdução de novas menções na literatura do medicamento veterinário”, informa a DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária. O Bravecto é indicado para o controlo de carraças e pulgas.

Assim, as novas menções deverão alertar: utilizar com precaução em cães com epilepsia pré-existente; foram relatadas, muito raramente, em relatórios espontâneos (farmacovigilância), convulsões e letargia. O termo “muito raro” é definido como relatado em menos de 1 animal em 10.000 animais.

De acordo com a empresa titular da autorização, cerca de 41,6 milhões de cães em todo o Mundo receberam o medicamento, dos quais cerca de 18 milhões de cães foram tratados na União Europeia (UE) entre Fevereiro de 2014 e Dezembro de 2016. Até 15 de Agosto de 2017, foram relatadas electronicamente 5.326 suspeitas de efeitos adversos em cães, das quais 2.144 na UE. Entre Fevereiro de 2014 e 15 de Agosto de 2017, a morte foi relatada em 1.265 cães tratados em todo o Mundo e 342 na UE. Cada relatório é relativo a cães em distintas condições de saúde, muitas vezes recebendo múltiplos medicamentos, o que pode indiciar esses números estarem, ou não, relacionados com o uso de Bravecto em cães.

“O folheto informativo do medicamento veterinário está a ser actualizado em conformidade, no entanto o prazo para implementação das menções é de seis meses a contar da conclusão do CVMP”, refere a DGAV.

Medidas a adoptar

Assim, entre as medidas a adoptar, ao prescrever Bravecto para cães, os médicos veterinários devem informar os proprietários dos possíveis efeitos secundários. Os proprietários devem sempre seguir as instruções de uso do folheto informativo para todos os medicamentos veterinários, a menos que especificamente instruídos de outra forma pelo seu médico veterinário.

Em caso de dúvida sobre o uso de Bravecto ou em caso de ocorrência de eventuais eventos adversos em animais de estimação, os proprietários ou cuidadores devem procurar o conselho do seu médico veterinário. E é ainda solicitado aos veterinários e aos profissionais de saúde que notifiquem qualquer reacção adversa que ocorra após o uso de Bravecto à DGAV, através do telefone nº 217 808 221 ou à empresa titular da autorização, a qual é obrigada, de acordo com a legislação da UE, a encaminhar essas informações para a DGAV.

O medicamento veterinário Bravecto foi autorizado pela Comissão Europeia a 11 de Fevereiro de 2014, na sequência do parecer do CVMP, da Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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