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Brasil e Estados Unidos identificam molécula que pode combater o Citrus Greening

Investigadores do brasileiros e norte-americanos identificaram a molécula que atrai o insecto vector da doença de Citrus Greening. E esperam poder ajudar os agricultores a controlar esta praga dos citrinos, que já destruiu árvores em muitas regiões do Brasil e dos Estados Unidos. A primeira solução comercial deverá estar disponível em 2018.

O avanço científico, noticiado pela Reuters, é o resultado de seis anos de pesquisa sobre a psila asiática dos citrinos, Diaphorina citri. A molécula foi descoberta pelo Fundo de Defesa da Citrícola (Fundecitrus), um centro de pesquisa brasileiro patrocinado por agricultores e produtores de sumo de laranja, em parceria com a Universidade da Califórnia, Davis, e o Colégio Agrícola da Universidade de São Paulo, conhecido como Esalq.

O próximo passo será sintetizar a feromona da molécula e criar um produto que funcionará como uma espécie de armadilha para atrair e neutralizar o insecto. Assim, os cientistas esperam reduzir a propagação da doença, que desde 2005 destruiu quase metade da área de laranjeiras no Brasil.

Lutar de forma inteligente contra o insecto

Esta técnica não é a cura, “mas permitirá trabalharmos de forma inteligente e assertiva contra o insecto”, disse Juliano Ayres, director geral da Fundecitrus.

A primeira solução comercial deve estar disponível para os agricultores dentro de 12 meses, acrescentou Walter Leal, investigador brasileiro que representa a UC Davis.

Segundo a Fundecitrus, as principais regiões produtoras, São Paulo e Minas Gerais, têm quase 175 milhões de citrinos plantados, em cerca de 415 mil hectares.  Destas, cerca de 32 milhões estão infectadas.

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