Duas dezenas de Bogas de Lisboa chegaram esta semana ao Fluviário de Mora para iniciarem o projecto de conservação da espécie Iberochondrostoma olisiponensis, a mais enigmática e ameaçada de Portugal.
Este pequeno peixe foi descoberto em 2006 em três rios do baixo Tejo, sendo exclusivo desta região. Devido ao seu pequeno efectivo populacional é uma espécie classificada como “criticamente em perigo” pela IUCN.
A equipa que investiga este exemplar obteve um financiamento através do Fundo para a Conservação de Espécies Mohamed Bin Zayed que irá permitir o avanço no estudo desta espécie. O Fluviário de Mora entra como parceiro neste projecto assegurando a sua sobrevivência, fazendo reprodução em cativeiro.
“Ao fim de nove anos, por onde passaram mais de 750 mil visitantes, crianças, famílias, escolas e outros grupos, o Fluviário de Mora continua a inovar e a renovar-se como a maior e mais reconhecida instituição em Portugal, e também na Europa, de divulgação do maravilhoso mundo dos Rios e dos Lagos”, dizem os responsáveis pelo fluviário em comunicado.
O Fluviário conta com mais de 500 exemplares de 55 espécies.
Agricultura e Mar Actual