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Foto: Miguel Costa

Bloco de Esquerda questiona Governo sobre descargas ilegais no Rio Lima

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda teve conhecimento de descargas poluentes no Rio Lima, junto à Avenida dos Plátanos, em Ponte de Lima. Segundo o Movimento para a Defesa do Rio Lima (MoLima), as “descargas nesta zona do rio são recorrentes”. Por isso questionou o Governo sobre o acontecido.

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, através da deputada Maria Manuel Rola e do deputado José Maria Cardoso questionou o Governo se tem conhecimento da situação descrita e que medidas vai adoptar para solucionar o problema.

Os deputados pretendem saber que medidas vai o Ministério do Ambiente e da Acção Climática assumir, eventualmente em articulação com o Município de Ponte de Lima, para por cobro às descargas poluidoras e garantir a boa qualidade do Rio Lima.

Denúncias

As denúncias recebidas pelos bloquistas foram acompanhadas por fotografias a que se pode ter acesso aqui. As fotos foram tiradas a 25 de Agosto de 2020 e “não deixam quaisquer dúvidas sobre o estado do rio”, diz um comunicado do BE.

Segundo o Movimento para a Defesa do Rio Lima, as descargas nesta zona do rio “são recorrentes”, o que levou este movimento a apresentar queixas nas entidades competentes. A MoLima reitera que “estamos perante um crime de saúde pública em virtude de não haver nenhum aviso a informar da má qualidade das águas, para os praticantes de canoagem do Clube Náutico de Ponte de Lima e dos utentes de uma praia ad-hoc existente na margem direita, a jusante da Ponte N. Srª. da Guia”.

O Bloco de Esquerda considera urgente a “acção de inspecção sobre o acontecido e uma punição exemplar para os responsáveis por este atentado”.

Para além desta atitude reactiva, dizem os bloquistas ser “necessário, igualmente, garantir uma fiscalização apropriada para que estas descargas não se repitam. Entendemos igualmente que a existência de uma zona de lazer junto ao rio e um clube náutico levanta a necessidade de monitorizar a qualidade da água do rio de forma mais consequente, para assegurar que não existe qualquer perigo para a saúde pública”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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