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Balanço do Ano Vitícola da ADVID: no de 2021 é de produtividade ligeiramente superior à média dos últimos 10 anos

O ano de 2021 é de produtividade ligeiramente superior à média dos últimos 10 anos (a média de 2011 a 2020 é de 230.000 pipas), com vindima longa, fresca e chuvosa (essencialmente a partir da segunda quinzena de Setembro). Os mostos são de boa qualidade, mais frescos, ligeiramente menos alcoólicos, potenciando características dos vinhos a consumir jovens, refere o “Balanço Final do Ano Vitícola 2021”, promovido pela ADVID — Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense.

Acrescenta o documento que o ciclo vegetativo três sub-regiões da Região Demarcada do Douro (RDD) — Cambres no Baixo Corgo; Pinhão no Cima Corgo e Vilariça no Douro Superior —, de acordo com os dados recolhidos, apresentou um avanço ligeiro a moderado, em comparação à média dos últimos 7 anos (2014-2020), tendo um comportamento semelhante a 2020. As vindimas este ano ocorreram muito próximas da média 2014-2020, com início no final de Agosto e término a final de Setembro.

Tendo em conta as condições ocorridas até 12 de Julho (data de realização do Balanço Intercalar), foi considerado que a previsão de colheita dever-se-ia situar próxima das 235.000 pipas, limite inferior previsto pelo modelo pólen.

Essa tendência verificou-se à vindima, podendo ser ligeiramente superior, devido à precipitação ocorrida no mês de Setembro.

Meteorologia

E realça que o Ano Vitícola de 2020/2021 caracterizou-se por algumas oscilações nos valores de temperatura e precipitação anual relativamente ao valor histórico, considerando-se um ano normal e seco.

A ausência de precipitação ao longo do mês de Março, em toda a Região, potenciou a reduzida ocorrência de infecções de míldio, comprometendo desde logo a sua evolução e intensidade desde o início do ciclo vegetativo. As temperaturas amenas registadas no período de Primavera/Verão, criaram boas condições para o desenvolvimento do oídio que, embora de forma reduzida, se manteve activo até ao início do Pintor, obrigando em algumas situações a uma estratégia de protecção curativa até ao final do ciclo. Destaca-se a presença de podridão (cinzenta, acética e negra), à vindima, potenciada pela precipitação ocorrida no mês de Setembro.

A traça-da-uva apresentou uma reduzida nocividade na 1ª e 2ª gerações, registando-se pontualmente ataques mais significativos à vindima nas 3ª/4ª gerações. No que respeita à cigarrinha verde, não foram registados grande número de ninfas, existindo pontualmente alguma parcelas onde se verificaram sintomas da presença da praga.

Apesar dos meses de Março e Maio muito secos, o Inverno relativamente chuvoso e a precipitação ocorrida nos meses de Abril e Junho possibilitaram que a água não se apresentasse como um factor limitante ao normal desenvolvimento da videira até uma fase bastante avançada do ciclo (Défice Ligeiro a moderado ao Pintor).

Pode ler o “Balanço Final do Ano Vitícola 2021” completo aqui.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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