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Autarca de Viana do Castelo defende necessidade de “antecipar exercício de ordenar o espaço marítimo”

O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, marcou ontem, 9 de Março, presença no debate sobre “Energias Renováveis Offshore e actividades piscatórias”, organizado pelo Governo de Portugal para promover um amplo debate com a sociedade civil, autoridades e comunidades locais, indústria e academia, numa altura em que está em discussão a proposta preliminar das áreas especializadas para implantação de projectos de energias renováveis offshore em Portugal.

No seminário que aconteceu na capital do Alto Minho marcaram presença o secretário de Estado do Mar, José Maria Costa, e a secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia.

Na sessão de boas vindas, o autarca vianense vincou a necessidade do debate de forma a “antecipar o exercício de ordenar o espaço marítimo” tal como acontece com o terrestre, e que é fundamental “auscultar todos os interesses envolvidos”, num “diálogo entre o nosso passado e o nosso futuro”, avança a autarquia em nota de imprensa.

Luís Nobre lembrou ainda a aposta na economia do Mar que Viana do Castelo tem levado a cabo, nomeadamente com a sua Agenda 2030 e defendeu “soluções de complementaridade, mais amigas do ambiente, mas que respondam a todos os desafios”.

Renováveis Offshore

No debate foi promovida a apresentação da proposta preliminar das áreas espacializadas para implantação de projectos de energias renováveis offshore, por José Simão, Director Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos. O encontro incluiu ainda o painel “As Energias Renováveis Offshore e a Actividade Piscatória”, moderado por Sandra Ramos, do CIIMAR, contando coma a presença de Manuel Marques, Associação de Armadores de Pesca do Norte, António Sarmento, da WavEC. Francisco Portela Rosa, da Vianapesca, Bruno Azevedo, da CS Wind, e Flávia Lima, da Embaixada do Reino Unido em Portugal.

Recorde-se que Portugal assumiu metas muito ambiciosas de descarbonização do país, antecipando para 2026 o objectivo de alcançar 80% de fontes renováveis na produção de electricidade. “Estas metas exigem políticas públicas ousadas, de aceleração da transição energética e de maximização da valorização do potencial dos recursos endógenos”, acrescenta a mesma nota.

E realça que “Portugal apresenta condições únicas para o desenvolvimento de energia eólica offshore. Os trabalhos técnicos encontram-se a decorrer para que os procedimentos concorrenciais associados possam ser lançados ainda este ano”.

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