Desde o início de 2018 até Julho já se registaram 6.500 incêndios. A maioria, 70%, foram provocados por uso inadequado de queimadas. O Governo relembra que “a tolerância será zero”.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, apelou à população para evitar comportamentos de risco durante a onda de calor que vai afectar Portugal: “Queria fazer um grande apelo à prática de comportamentos absolutos de prevenção”.
Eduardo Cabrita realçou ainda que dos 6.500 incêndios registados em Portugal entre Janeiro e Julho, 70% deveram-se a uso inadequado do fogo a queimadas ou outras formas de uso inadequado.
Durante a visita ao Centro de Meios Aéreos de Loulé, Eduardo Cabrita pediu a todos os portugueses para “respeitarem todas as recomendações e limitarem qualquer comportamento de risco”.
Cuidado com os trabalhos agrícolas
“Não fazer trabalhos agrícolas que propiciem o risco, não usar o fogo, não fazer churrascos, não fazer sardinhadas em zonas de floresta, não lançar foguetes em zonas de risco máximo ou muito elevado”, sublinhou o governante.
O ministro pediu ainda para que, nas áreas rurais e agrícolas, se suspendam os trabalhos que “envolvam utilização de máquinas que possam provocar ignições: “a tolerância será zero. Estamos a fazer tudo em matéria de sensibilização, mas a orientação dada às forças de segurança é que, na sua actividade fiscalizadora, a tolerância será zero relativamente a comportamentos de risco”.
Dispositivo mobilizado na totalidade
O ministro da Administração Interna realçou que, desde o início de Julho, Portugal está “na fase de prontidão máximo do dispositivo”. “Neste momento, temos mobilizada toda a nossa capacidade. Estão a regressar da Suécia os meios que disponibilizámos a esse país e temos todo o nosso sistema pré-posicionado”, disse.
Eduardo Cabrita sublinhou também o “esforço notável” de patrulhamento da GNR e das Forças Armadas.
Agricultura e Mar Actual