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António Costa desafia chilenos a investirem em Portugal no agro-alimentar e florestas

O primeiro-ministro, António Costa, convidou na quarta-feira, 14 de Junho, os empresários chilenos a fazerem a expedição de Fernão Magalhães em sentido contrário, em direcção ao mercado português, falando em oportunidades de negócios nos sectores agro-alimentar e da gestão florestal.

António Costa falava na sessão de abertura do seminário Portugal/Chile investimentos, no Ministério das Relações Exteriores chileno, que contou com a participação de dezenas de empresários dos dois países e que foi encerrado pelo ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

Tal como acontecera no início desta semana na visita oficial à Argentina, também neste seu primeiro de dois dias no Chile o líder do executivo nacional usou a imagem de Portugal, através do porto de Sines, poder ser a porta de entrada das exportações chilenas para o mercado da União Europeia.

Mas, no caso do Chile, o primeiro-ministro deixou também uma mensagem para os investidores chilenos, destacando a tese de que produzir em Portugal “é estar a produzir no mercado da União Europeia”, avança a Lusa, citada na página de Internet da Confagri.

No caso das florestas, António Costa referiu que o seu Governo tem em curso um conjunto de alterações legislativas, tendo em vista melhorar a protecção ambiental e valorizá-las do ponto de vista económico.

“Em Portugal, ao contrário do que acontece no Chile, a grande maioria do património florestal está nas mãos de privados e tem uma área de muito reduzida dimensão, o que dificulta qualquer objectivo de rentabilização económica. Mas, há agora um novo quadro jurídico para sociedades de investimento, tendo em vista uma gestão integrada através do pagamento de uma renda a cada um dos pequenos proprietários”, salientou António Costa.

O Alqueva

O líder do executivo referiu-se depois “à grande experiência” chilena no agro-alimentar, dizendo neste campo que Portugal “está a desenvolver as áreas de regadio para aumentar as produções”. Realce-se que o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, que não foi nesta visita, tem defendido a internacionalização dos serviços do Alqueva.

“Da mesma forma que vieram empresas portuguesas para o Chile para produzirem vinho, estou certo que há empresas chilenas que podem produzir já em Portugal, na Europa, determinados produtos”, disse o primeiro-ministro.

Naquele seminário, a Aicep – Agência para o Investimento e Comércio Externo para o Comércio Externo de Portugal assinou um convénio de colaboração com a Invest/Chile. O presidente da AICEP, Castro Henriques, considerou que o mercado do Chile “assume uma posição crucial na América Latina, devido à economia aberta e estável”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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