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Análise Agro.Ges: volume de negócios da fileira do vinho deverá manter-se devido ao aumento das exportações

O aumento do volume de negócios da fileira da vinha e do vinho “deverá manter-se em grande parte devido ao aumento das exportações”, refere uma análise da consultora agrícola Agro.Ges, na 8ª Edição da Millennium Agro News.

E acrescenta que “também é expectável que o crescimento das exportações se mantenha, apoiado pelos investimentos efectuados na promoção internacional dos vinhos portugueses a nível nacional pela ViniPortugal, com um orçamento proveniente de taxas pagas pela produção e por apoios comunitários, a nível regional pelas Comissões Vitivinícolas Regionais e pelos produtores”.

Diz a revista do Millennium bcp dedicada à agricultura que a recente pandemia “constituiu um forte desafio para a fileira da vinha e do vinho, sobretudo pela abrupta quebra no consumo mundial” Por isso, com o objectivo de auxiliar o empresário e o investidor, com informação mais precisa e fiável sobre o ponto de situação da fileira, e procurando também retratar o respectivo nível estimado de risco, solicitou à Agro.Ges “a elaboração de um exame sobre a realidade presente”.

Segundo a Agro.Ges, o sector também tem efectuado investimentos na adaptação dos vinhos às expectativas dos consumidores com melhorias na qualificação e diferenciação dos vinhos, nomeadamente, certificações no âmbito da segurança alimentar, responsabilidade social e ambiente. De destacar as iniciativas regionais de programas de sustentabilidade do Alentejo e em fase de lançamento nas regiões do Vinho Verde e Centro.

E acrescenta que a expansão da área de vinha em Portugal está limitada a um crescimento anual de 1% da área de vinha plantada, no ano anterior, em Portugal. A atribuição destas autorizações de novas plantações de vinha é efectuada anualmente através de concurso aberto entre 1 de Abril e 15 de Maio.

Por outro lado, têm ainda existido limites para a atribuição destas autorizações na região demarcada do Douro, no Alentejo e na Madeira.

A modernização das vinhas tem vindo a ser feita na sua maioria com apoios comunitários e, entre 2001 e 2008, 40% da actual área de vinha foi reestruturada, prevendo-se que esta tendência se mantenha.

Certificação

No que diz respeito à produção de vinho e à sua certificação, diz a análise da Agro.Ges ser possível ver o peso que os vinhos DOP e IGP têm nas várias regiões, onde o vinho DOP tem mais de 95% de peso no Minho e no Douro, o IGP com 83% na região de Lisboa e ambos a repartirem a importância no Alentejo, com 98% (52% DOP e 46% IGP). Em média, a nível nacional, o vinho sem certificação representa 9% da produção.

Pode ler a 8ª Edição da Millennium Agro News completa aqui.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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