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Ana Paula Vitorino satisfeita. Quota pesqueira portuguesa aumenta em 2017

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, diz estar “satisfeita” com o resultado da reunião dos ministros das Pescas da União Europeia, que terminou hoje, 14 de Dezembro, já perto das 2 horas. Em 2017 os pescadores portugueses vão poder pescar cerca de 121 mil toneladas, mais 11% que em 2017.

Ana Paula Vitorino destaca um acordo favorável em espécies de “bastante valor” como o tamboril, o biqueirão e o bacalhau. Apesar de tudo, a pescada volta a sofrer um corte, com a quota a não chegar às 3.000 toneladas.

“Vamos ter um acréscimo no total de 11% nos valores fixados por quotas, que vai corresponder, e essa é uma excelente notícia, a quase 121 mil toneladas que poderão ser capturadas no próximo ano, o que, comparativamente com a base de dados que temos, é o melhor resultado de sempre”, declarou Ana Paula Vitorino, no final de uma “maratona” negocial dos ministros das Pescas da União Europeia, concluída cerca das 2h locais (1h de Lisboa), após 16 horas de reunião no segundo dia de trabalhos.

” Na pescada, em que inicialmente a Comissão propunha um corte de 34%, vamos ter apenas um corte de 5%, ficando ainda assim acima daquilo que têm sido as pescarias dos últimos anos”, salientou a ministra.

Biqueirão sobe 18%

Entre as quotas que sobem está a do lagostim, do tamboril, biqueirão, carapau e verdinho.A quota do biqueirão sobre 18% e a possibilidade de captura do carapau ultrapassa as 56 mil toneladas. As capturas de tamboril para Portugal aumentam 54%, raias 10% e lasgotim 5%.

E “relativamente ao bacalhau da Noruega temos um acréscimo de 16%”, salienta ainda Ana Paula Vitorino.

Os ministros das Pescas da UE chegaram nesta quarta-feira a acordo sobre os totais admissíveis de capturas e respectivas quotas nacionais, numa maratona negocial em que Portugal viu os cortes da pescada reduzidos a 5% em 2017. A Comissão Europeia tinha proposto, em Outubro, um corte de 35,9% nas capturas de pescada em águas nacionais, valor que entretanto havia sido revisto para 34%.

Após 16 horas de negociações, que começaram na terça-feira de manhã e terminaram já na madrugada de quarta-feira, Portugal fez valer os argumentos científicos que davam conta do bom estado dos stocks de pescada em águas nacionais.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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