A exposição “Sob a Terra e as Águas – 20 anos de Arqueologia entre o Guadiana e o Sado” foi o mote. Esteve patente ao público no Núcleo Museológico da Rua do Sembrano, em Beja. Agora a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva, em colaboração com a Direcção Regional de Cultura do Alentejo e a Câmara Municipal de Beja, vai abrir um novo ciclo de exposições sob o mote “Porque há sempre novas histórias para contar…”.
“Será apresentada uma série de pequenas mostras temporárias que pretendem dar a conhecer novos materiais, contar outras histórias e mostrar o contributo – tanto do ponto de vista científico como patrimonial – que o trabalho associado ao projecto de Alqueva proporcionou”, refere um comunicado da EDIA.
A primeira exposição, com inauguração marcada para o próximo dia 18 de Maio, pelas 18 horas, no mesmo espaço museológico, terá como título “Guardou-os a Terra…” e pretende fazer uma viagem pela evolução humana desde a aurora da humanidade até aos homens anatomicamente modernos.
Através destes novos achados de materiais líticos talhados, atribuíveis ao homem do Paleolítico Inferior, realizados no âmbito das obras do Bloco de Rega Baleizão-Quintos do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, procedeu-se nos últimos anos a uma reapreciação dos mais antigos vestígios da presença do homem na região de Beja, revendo anteriores achados e procurando determinar o contexto e significado de tais vestígios à luz do que hoje se conhece sobre esse longínquo passado do homem.
Conferência sobre Paleolítico
Associada a esta exposição, e após a sua inauguração, realiza-se no local a primeira conferência com o tema “O Paleolítico Inferior na Ribeira da Cardeira (Beja)”, tendo como oradores João Pedro Cunha Ribeiro, do Centro de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Andreia Pinto Mestre em Arqueologia pela Universidade de Rovira y Virgili (Tarragona) e Tiago do Pereiro da ERA Arqueologia.
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