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Ajudas pagas à actividade silvícola aumentaram 13% em 2015

O montante de ajudas pagas à actividade silvícola, tais como subsídios ao produto, outros subsídios à produção e transferências de capital, aumentou 13,0% em 2015. Segundo refere o Instituto Nacional de Estatística (INE), nas suas Contas Económicas da Silvicultura, publicadas hoje, 28 de Junho, quer as ajudas pagas à produção (subsídios ao produto e outros subsídios à produção) quer as ajudas que têm como objectivo suportar acções de investimento na actividade silvícola (transferências de capital) registaram aumentos (11,4% e 18,3%, respectivamente).

Para esta evolução foi determinante a formação bruta de capital fixo (FBCF) em Florestação e reflorestação, em resultado das variações negativas em valor (-6,5%) e em volume (-9,0%). Em 2015 a FBCF em Florestação e reflorestação foi constituída por 13,2% de sobreiro, 9,5% de pinheiro manso e 77,3% de eucalipto.

A FBCF em Produtos não Florestais (bens de equipamento, construção, etc.) evoluiu em sentido oposto, tendo aumentado em valor (+1,4%) e em volume (+1,7).

Rendimento a subir

Quanto ao rendimento dos factores e Rendimento empresarial líquido, diz o INE que  aumentaram 4,9% e 3,9%, respectivamente. Em 2015, o Rendimento dos factores e o Rendimento empresarial líquido (REL) da silvicultura e exploração florestal apresentaram crescimentos nominais de 4,9% e 3,9%, respectivamente, mantendo a tendência de crescimento observada desde 2009.

Comparações internacionais

Da análise comparativa entre Estados-membros (EM) da União Europeia (UE), depreende-se que, em 2014, (último ano com informação disponível para a UE), Portugal posicionou-se em 10º lugar em termos de importância relativa do VAB da silvicultura e exploração florestal no VAB da economia nacional.

A Finlândia, a Letónia e a Estónia foram os EM com maior peso da silvicultura no VAB nacional (superior a 1,3%). Países com características mediterrânicas como França, Espanha ou Itália apresentaram uma importância relativa bastante menor (cerca de 0,1%).

Analisando o VAB da silvicultura e exploração florestal por unidade de área de floresta, constata-se que Portugal surge posicionado em 9º lugar, registando valores superiores a países nórdicos como a Finlândia e a Suécia, mas também países de influência mediterrânica como a França, Itália ou Espanha. Em particular a Espanha, apesar de possuir grande área de floresta, apresentou um valor de VAB da silvicultura por hectare bastante inferior ao de Portugal.

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