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AJAP: jovens agricultores são decisivos no “combate ao abandono dos territórios rurais”

A direcção da AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal considera que os jovens “são imprescindíveis no desenvolvimento” dos territórios rurais e acredita que serão “decisivos para combater a desertificação de muitas regiões do País em quase declínio absoluto”.

“A revitalização dos territórios rurais passa pelo rejuvenescimento das actividades existentes (agricultura e outras), e pelo surgimento de novas actividades associadas à tecnologia e à digitalização. Torna-se premente e necessário encontrar novas sinergias, novos incentivos, melhorar e agrupar apoios existentes, bem como sensibilizar as diferentes áreas da governação para enfrentar o desafio do rejuvenescimento, revitalização, reconversão e inovação dos sistemas produtivos, valorização dos produtos e procura de novos clientes”, refere um comunicado de imprensa da AJAP.

E realça que, “tudo isto apostando nos valores da sustentabilidade, na valorização dos recursos, na promoção da segurança alimentar e segurança dos alimentos, na salvaguarda da saúde pública, do bem-estar animal e da biodiversidade. Neste aspecto, reforçamos a necessidade de dar ímpeto à figura do JER – Jovem Empresário Rural (criado oficialmente pelo Decreto-Lei n.º 9/2019, de 18 de Janeiro e Portaria n.º 143/2019, de 14 de Maio), de extrema importância para o desenvolvimento do País”.

“Trata-se de uma figura que promove o empreendedorismo no mundo rural e que pretende instalar e fixar jovens nestas zonas, em iniciativas empresariais, ideias de negócio e start-ups associadas a vários sectores da actividade económica. A figura do JER e dos JA são imprescindíveis no desenvolvimento destes territórios e acreditamos que serão decisivas para combater a desertificação de muitas regiões do País em quase declínio absoluto”, refere ainda o mesmo comunicado, que considera José Manuel Fernandes o “ministro dos agricultores”.

A AJAP está “confiante que as preocupações do actual Governo em relação a várias áreas da governação, incluindo estas [agrícolas], e pelo conhecimento aprofundado que vão tendo dos reais problemas das pessoas, se possam transformar em medidas concretas de política para os resolver e projectar um desenvolvimento mais equitativo do País, que não deve andar a mais do que uma velocidade”, mostrando-se disponível para “colaborar e ajudar a Agricultura a tornar-se mais robusta e resiliente, e os territórios rurais mais prósperos, dinâmicos e rejuvenescidos, mas continuaremos atentos, sobretudo aos problemas que carecem de resposta mais urgente”.

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