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Aicep publica ficha de mercado do Chile, 2º maior importador de cortiça portuguesa

A Aicep – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal acaba de publicar a “Ficha de Mercado do Chile” (Aetembro 2017), na qual faz uma análise da economia chilena, das relações económicas bilaterais e das condições de acesso ao mercado, apresentando também um conjunto de informações úteis para exportadores e investidores nacionais.

Os analistas da Aicep realçam que as exportações de Portugal para o Chile concentraram-se em três grupos de produtos – máquinas e aparelhos, madeira e cortiça, e metais comuns – que, em conjunto, representaram 66,8% do total exportado em 2016 (64,2% em 2015). Por sua vez, as importações concentraram-se no grupo dos produtos agrícolas, que representou 84,6% das nossas compras ao Chile, nesse ano. Se considerarmos, ainda, os produtos alimentares (2%) e as pastas celulósicas e papel (5,5%), tal significa que apenas três grupos de produtos foram responsáveis por 92,1% das nossas importações totais daquele país.

Devido à assinalável margem de progressão para o comércio internacional português, tem aumentado o número de empresas portuguesas exportadoras para o Chile: 443 em 2016 que compara com 307, em 2012.

Economia estável

Segundo o documento, o Chile é um dos países mais estáveis da região em termos económicos, sociais e políticos, apresentando as melhores classificações em termos de desenvolvimento humano, qualidade de vida, ambiente de negócios e competitividade. Por isso, assume uma posição de relevo enquanto destino de investimento estrangeiro (IDE) e como potência económica mais competitiva da América Latina.

Com uma população estimada em 17,9 milhões de habitantes, um produto interno bruto (PIB) de 247 mil milhões de dólares (USD) e um PIB per capita de 13 790 USD (o 3º no contexto das economias latino-americanas, excluindo as Caraíbas), a economia chilena caracteriza-se, também, por uma grande abertura ao exterior (particularmente América do Norte, Europa e Ásia) e pela especialização da produção nacional, denotando uma grande dependência dos sectores nos quais dispõe de vantagens comparativas como, por exemplo, minas, nomeadamente de cobre (1º produtor mundial), pasta de papel, salmão (2º exportador mundial) e produtos do mar, vinhos (4º exportador e 8º produtor) e frutas (maior exportador da região) e legumes.

Pode consultar o documento aqui.

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