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Agro-indústria vai receber 60 milhões a partir de 8 de Março

“Vamos passar a contratar os projectos relacionados com a agro-indústria, já no dia 8 de Março. Vamos começar pelos projectos mais antigos, que ascendem a mais de 60 milhões de euros”, disse hoje o ministro da Agricultura, Capoulas Santos.

De acordo com o ministro, “dos projectos que vão ser contratados um será o da Frutalvor“, cuja candidatura foi apresentada em Janeiro do ano passado e que, depois de desbloqueada, permitirá aumentar a produção das actuais 10 mil toneladas de fruta (das quais 60% são para exportação) para 14 mil toneladas.

O governante, que falava nas Caldas da Rainha, no lançamento de três novos prémios do Clube de Produtores Continente, que hoje decorreu na Frutalvor, realçou o objectivo de, “em cinco anos, equilibrar a balança comercial alimentar, exportando mais e importando menos”. E relembrou que espera “duplicar as exportações dos produtos hortícolas, é um objectivo muito ambicioso”.

Antes tinha falado a directora geral e responsável comercial da Frutalvor, Carla Simões, que realçou que a associação “exporta para oito países, sendo o Reino Unido o principal” mercado e pediu ao ministro da Agricultura a “apreciação de projectos de forma mais célere”.

Clube de Produtores Continente

Nesta apresentação dos novos prémios do Clube de Produtores Continente, a administradora da área de Frescos da Sonae MC, Eunice Silva, afirmou que “fomos pioneiros, inovadores e assumimos com gosto e responsabilidade o papel que desempenhámos e que queremos continuar a desempenhar na mudança do panorama e dos paradigmas da agricultura e da agro-indústria em Portugal”. “Começámos, há 18 anos, pela exigência da protecção integrada, pelos contratos-programa que planificam a produção e garantem escoamento e fomos evoluindo em áreas como a certificação ou o aconselhamento técnico”, acrescentou.

Eunice Silva salientou que “ao longo destes 18 anos de actividades as compras a produtores nacionais ultrapassam os 2 milhões de toneladas e os 3 mil milhões de euros”. São produtos portugueses, cujos produtores, membros do Clube, “não abrem mão de critérios, requisitos, partilha de experiências e desenvolvimento de parcerias que permitem assegurar qualidade e segurança alimentar ao longo de toda a cadeia de valor”, acrescentou aquele responsável.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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