Os países da União Europeia voltaram a quebrar os limites para as emissões de amoníaco e a principal actividade responsável foi a agricultura. Alemanha, Áustria, Finlândia, Holanda e Espanha ultrapassaram os limites nacionais, estabelecidos pelo Protocolo de Gothenburg.
Um relatório da Agência Ambiental Europeia (EEA) revela que as emissões de amoníaco na Europa estavam a cair desde 1990, mas não tanto como as dos outros poluentes perigosos. No entanto, em 2014, voltaram a aumentar, com o conjunto de 28 países a exceder a fasquia das emissões.
Cerca de 94% das emissões de amoníaco (NH3) na Europa são produzidas por actividades agrícolas, como o armazenamento de estrume, a aplicação de chorume e o uso de fertilizantes com nitrogénio. O amoníaco contribui para a eutrofização e a acidificação dos ecossistemas, além de ser prejudicial para a saúde humana.
O Protocolo de Gothenburg, na Convenção sobre a Poluição Atmosférica Transfronteiriça a Longa Distância (LRTAP) definiu metas para a redução das emissões de amoníaco e outros poluentes a partir de 2010, especificando compromissos de redução para os 15 países que constituíam a União Europeia quando foi assinado, em 1979.
O relatório anual da EEA sobre a LRTAP mostra que as emissões de amoníaco diminuíram 24% entre 1990 e 2014, mas aumentaram 0,9% entre 2013 e 2014 (o ano mais recente de que há dados).
Agricultura e Mar Actual