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Agricultores pedem apoios da PAC promotores da biodiversidade para mitigar alterações climáticas

O Relatório sobre “Boas práticas agrícolas para a biodiversidade no contexto das alterações climáticas”, desenvolvido pela a ADVID — Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense, propõe uma série medidas de incentivo à adopção, pelos agricultores, de boas práticas promotoras da biodiversidade a integrarem a Arquitectura Verde da Política Agrícola Comum (PAC).

Entre as medidas de incentivo à adopção pelos agricultores de boas práticas promotoras da biodiversidade encontram-se apoios à preservação de áreas com vegetação herbácea natural; culturas para a fauna; sebe viva ou multifuncional; galerias ripícolas e da vegetação nas linhas de água; pastoreio condicionado na Primavera; e manutenção de pontos de água – charcas, pequenas barragens, minas de água, tanques de água.

Entre os factores ambientais que se concluiu serem muito importantes para a biodiversidade nas explorações agrícolas e que contribuem para a adaptação às alterações climáticas, aumentando a resiliência dos ecossistemas agrícolas, salienta-se a diversidade de habitats naturais ou semi-naturais (ex: árvores, matos, orlas e prados floridos), o número e heterogeneidade de corpos de água e a continuidade entre estas estruturas na exploração, refere o Relatório.

E realça que acresce ainda, como factor determinante para a biodiversidade, a existência na envolvente de espaços naturais e naturalizados, ou seja, o equilíbrio ambiental e a adaptabilidade às alterações climáticas necessita de ser pensada à escala de paisagem, para além das acções implementadas a nível da propriedade.

“O impacto das boas práticas agrícolas agora identificadas será tanto mais expressivo quanto maior for a sua adopção por parte dos agricultores, pelo que importa, no âmbito da reforma da PAC que agora decorre, a introdução de medidas de incentivo a estas práticas”, dizem os responsáveis pelo relatório, realizado em conjunto com a CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal, GPP — Gabinete de Planeamento Políticas e Administração Geral, LPN — Liga para a Protecção da Natureza e SPEA — Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves.

Pode ler o relatório completo aqui.

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