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AEP considera medidas de apoio à economia insuficientes

A AEP – Associação Empresarial de Portugal considera que as medidas de apoio à economia e ao emprego, anunciadas hoje, 18 de Março, pelo Governo português, no âmbito da situação epidemiológica provocada pelo novo coronavírus Covid-19, “pecam por serem insuficientes e pouco claras na sua aplicação”.

“A situação de emergência que vive a economia e as empresas, com vista a evitar-se o colapso de todo o sistema, obriga a medidas mais ambiciosas, claras e de aplicação imediata”, afirma um comunicado da AEP.

Não obstante, as linhas de crédito com garantia, as moratórias dos créditos e a flexibilização das obrigações fiscais e contributivas “são medidas positivas, que actuam em áreas que consideramos muito importantes, com impacto na tesouraria das empresas e na sua própria sobrevivência”.

“Recessão certa”

A AEP entende, porém, que, face ao já avançado, “a magnitude do conjunto destas medidas está ainda muito longe de alcançar as reais necessidades do nosso tecido empresarial, por forma a minimizar a profundidade da recessão da actividade económica, já sentida como certa”.

O pacote de medidas agora anunciado, no valor de 9,2 mil milhões de euros, equivale a menos de 5% do PIB anual português, muito longe do anunciado pela nossa vizinha Espanha, que ultrapassa os 16% do PIB anual espanhol, realça o mesmo comunicado.

Para a AEP “uma situação excepcional, como a que estamos a viver, requer uma actuação excepcional, em montante e em celeridade na sua implementação. Há que fazer mais, muito mais e com efeito imediato. Portugal tem de ter a ambição de conseguir manter a capacidade de criação, actual e futura, de valor. De outro modo, estará comprometido o futuro do nosso país e da nossa sociedade”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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