O caroço da azeitona é um resíduo ou um subproduto? Para o projecto Acushla, produtor de azeite biológico, em Trás-os-Montes, o caroço da azeitona é aproveitado como biocombustível para aquecer o lagar e o desperdício do bagaço de azeitona é utilizado para tingir de forma natural as roupas da marca BarrioSanto, que também pertence ao grupo empresarial.
“As práticas de sustentabilidade adoptadas pela Acushla vão desde a fertilização ao armazenamento. No centro de compostagem é produzida fertilização de alta qualidade através da combinação de restos de poda, resíduos das ovelhas e bagaço da azeitona que resultam num composto orgânico de alto valor”, revela a edição de Dezembro da Revista Portugalglobal, dedicada ao sector do azeite, editada pela AICEP.
O projecto Acushla começou em 2004, com a aquisição da Quinta do Prado em Vila Flor, no distrito de Bragança. Com 275 hectares, a quinta tinha então uma vasta área de eucaliptal que foi retirada para plantar 200 hectares de olival, adianta a revista da AICEP.
“O nosso objectivo foi criar condições para produzir um dos melhores azeites biológicos do Mundo”, recorda Joaquim Moreira, fundador deste projecto que agora celebra vinte anos, à Portugalglobal.
Hoje o projecto Acushla tem cerca de 205 hectares de olival em modo de produção biológico, 17 hectares de romãs, dois hectares de vinha e cerca de 300 ovelhas Churra da Terra Quente.
Pode ler a edição de Dezembro da Revista Portugalglobal, editada pela AICEP, aqui.
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