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Açores vão ter mais cinco matadouros certificados para o bem-estar animal em 2023

O secretário Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, António Ventura, anunciou hoje, 13 de Outubro, em Angra do Heroísmo que em 2023 se vai iniciar o processo de certificação no âmbito do bem-estar animal de mais cinco matadouros nos Açores.

“Neste momento temos dois matadouros certificados para o bem-estar animal, o de São Miguel e o da Ilha Terceira. É nossa intenção iniciarmos em Janeiro a certificação de mais cinco matadouros nos Açores e isso significa que, no final de 2023, teremos sete matadouros certificados no âmbito do bem-estar animal”, anunciou.

António Ventura falava na sessão de abertura da segunda edição da ExpoCarne, que teve lugar no Parque Multissectorial da Ilha Terceira, onde referiu que ficam de fora nesta certificação a Ilha de São Jorge, por estar em processo para a construção de um novo matadouro, assim como a Ilha do Corvo, por ter uma Casa de Matança que necessita alguns investimentos.

“O bem-estar animal e essa certificação são fundamentais para a projecção do nosso produto, para ir ao encontro das preocupações do consumidor e para afirmar uma qualidade muito própria, uma qualidade de relacionamento entre o humano e o animal que existe nos Açores”, referiu António Ventura.

“Com este passo em frente da certificação dos matadouros, posicionamos os Açores na rota das regiões e países que têm preocupação com o bem-estar animal”, sublinhou o secretário Regional.

No que respeita à produção de carne, António Ventura adiantou que este ano “comparativamente ao período de Janeiro a Setembro de 2021, se aumentou em um milhão e meio os quilos de carne, e abateram-se mais sete mil animais”, o que corresponde a um aumento de 13%.

“Ou seja, os animais quando são convertidos em carne, há aqui um ganho local, há mais local e menos exportação, com todas as consequências positivas que obviamente isso traz em termos de riqueza, em termos de criação de emprego e em termos de auto-suficiência alimentar. Uma progressiva auto-suficiência alimentar, o que nos dá autonomia política”, frisou.

“Temos um défice no âmbito da bovinocultura de carne em Portugal de 50%, o que quer dizer que há muito espaço para ocupar. Em vez de Portugal estar a importar de outros países, poderá importar dos Açores e é nesse sentido que temos de trabalhar”, concluiu António Ventura.

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