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Açores quer isentar de rateios primeiros 10 bovinos candidatados ao prémio ao abate em 2018

O secretário Regional da Agricultura e Florestas dos Açores anunciou ontem, 25 de Julho, que a proposta de revisão do POSEI para 2018 no sector da carne prevê, por exemplo, uma alteração ao prémio ao abate de bovinos que passa pela isenção de rateio nos primeiros 10 animais candidatados.

“Naturalmente, esta medida é importante para o Governo Regional porque beneficia todos os agricultores, sobretudo aqueles que abatem menos de 10 animais ao longo do ano, o que corresponde a 65% de todas as candidaturas”, afirmou João Ponte, após uma visita à sala de desmancha do Matadouro do Pico, que está concessionada à Cooperativa Verde Atlântico, no âmbito da visita estatutária à ilha do Pico.

O titular da pasta da Agricultura adiantou, também, que os pagamentos do prémio ao abate de bovinos vão passar a ser feitos em duas fases distintas, uma primeira em Outubro de 2018, que corresponderá a 70% dos abates registados no primeiro semestre, e uma segunda, em Março de 2019, onde será pago o valor restante.

João Ponte salientou que a produção de carne é diferente da produção de leite, pois enquanto os produtores de leite recebem mensalmente, os de carne só recebem quando é feita a venda, daí a justificação para se efectuar esta alteração.

“Trata-se de um aspecto positivo e que acolheu o parecer bastante favorável das associações ligadas ao sector”, disse o secretário Regional, acrescentando que o prazo mínimo para os animais poderem obter o prémio ao abate vai passar de oito para sete meses.

Prémio ao abate passa a ser fechado

Por outro lado, João Ponte salientou que o prémio ao abate passa a ser fechado, ou seja, num ano em que haja menor número de abates e não seja esgotado todo o orçamento disponível será feita uma redistribuição do valor que sobrar.

O governante, que também reuniu com a Direcção da Verde Atlântico, destacou que os projectos em curso desta cooperativa, ao nível da desmancha da carne, para encontrar novos operadores e mercados que valorizem o produto vão implicar novos investimentos, como, por exemplo, a aquisição de um túnel de frio e um detector de metais para a sala de desmancha do Matadouro da ilha do Pico.

Em 2016, na ilha do Pico, 65% das carcaças abatidas e aprovadas para consumo foram exportadas.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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