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Açores investe 400 mil euros na Lota da Madalena, no Pico

O secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou hoje, 4 de Março, na Madalena, que “a requalificação de lotas e de entrepostos frigoríficos é fundamental para o sector das pescas”, salientando a importância destas infra-estruturas para a valorização do pescado açoriano.

Fausto Brito e Abreu falava na inauguração das obras de requalificação e ampliação da Lota da Madalena, uma obra que custou 406 mil euros e que vem dar resposta “às necessidades operacionais ao nível das condições de descarga, manuseamento e expedição de pescado” por parte dos pescadores e dos compradores de peixe da ilha do Pico.

“A partir de hoje, a Lota da Madalena vai passar a servir melhor os pescadores e os compradores de pescado picoenses”, frisou Brito e Abreu, salientando que, com a conclusão desta obra, fica plenamente cumprida uma promessa do Governo dos Açores.

“Com a intervenção agora efectuada, esta infraestrutura fica dotada de um cais para a recepção de pescado, de uma rampa para acesso a um empilhador e a uma nova área para a primeira venda de pescado, o que representa um aumento de aproximadamente 75% em relação à área que antes existia”, afirmou.

Para além das obras de reabilitação e ampliação, a Lota da Madalena fica dotada de uma câmara frigorífica de refrigeração maior e de um silo de gelo e respectivo sistema de conservação de frio, equipamentos que representam um investimento superior a 70 mil euros.

Todos estes equipamentos permitem “a prestação de um serviço de melhor qualidade, cumprindo com todas as normas higio-sanitárias, e demostrando também uma preocupação ao nível da eficiência energética”, referiu o governante, recordando que, no ano passado, o Governo dos Açores tinha procedido a obras de beneficiação das portas das câmaras frigoríficas do entreposto, num investimento de cerca de 80 mil euros.

Promover a competitividade das pescas

Um dos grandes desafios que os Açores têm pela frente nos próximos anos, segundo Brito e Abreu, será “o de promover a competitividade e a sustentabilidade económica das empresas do sector das pescas, com uma aposta na inovação e na qualidade dos produtos, aproveitando melhor todas as possibilidades de pesca”.

Nesse sentido, destacou o trabalho das associações do sector de cada ilha, em especial o esforço que tem sido desenvolvido pela Associação de Armadores da Pesca Artesanal do Pico, que tem apostado na filetagem para valorizar peixes que tradicionalmente têm valor comercial mais baixo, mas que têm “excelentes qualidades nutritivas”, como a veja e o peixe-porco.

“O objectivo é adequar o esforço de pesca aos recursos marinhos de que dispomos, garantindo a sustentabilidade desta indústria na nossa Região”, disse, referindo que será criado um grupo de trabalho composto por elementos do Governo Regional e da Federação das Pescas dos Açores para este efeito.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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