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Açores garantem que a caça respeita a sustentabilidade dos recursos cinegéticos

A Secretaria Regional da Agricultura e Florestas informa que está assegurada a sustentabilidade dos recursos cinegéticos para a época venatória que hoje, 1 de Julho, se inicia na Região Autónoma dos Açores e se prolonga até 30 de Junho de 2019.

Os calendários venatórios estabelecidos para cada uma das ilhas, que serão publicados segunda-feira em Jornal Oficial, indicam aos caçadores quais as espécies que se podem caçar, o período em que a caça pode ser exercida, o número de peças que podem ser capturadas, os locais onde a caça é permitida e os processos de caça que podem ser utilizados.

Auscultação aos parceiros do sector

A Secretaria Regional da Agricultura e Florestas, através da Direcção Regional dos Recursos Florestais, salienta que os calendários venatórios relativos às ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Graciosa, São Jorge, Faial, Pico e Flores resultam da “auscultação aos parceiros do sector e reflectem o consenso alcançado entre todas as partes envolvidas neste processo”.

O Governo dos Açores tem como principal objectivo garantir que a gestão dos recursos cinegéticos seja feita de uma “forma sustentável, no respeito pelos princípios da conservação da natureza e do equilíbrio biológico e em articulação com as restantes formas de exploração da terra”. refere uma nota de imprensa do Executivo açoriano.

Estudos sobre a biologia e ecologia das espécies cinegéticas

A gestão dos recursos, além de se “basear em estudos sobre a biologia e ecologia das espécies cinegéticas da Região e nos resultados de programas de monitorização de longa duração que têm permitido perceber as variações na abundância das suas populações, também tem em consideração a consulta das organizações de caçadores, agricultores, produtores florestais e de defesa do ambiente, assim como o resultado de inquéritos de opinião realizados aos caçadores durante as jornadas de caça”, diz a mesma nota.

Coelho-bravo

O esforço de caça manter-se-á nas diferentes ilhas e para as várias espécies cinegéticas, à excepção do coelho-bravo, para o qual os efeitos da Doença Hemorrágica Viral (DHV) continuam a marcar a actualidade cinegética na Região, destacando-se os casos das ilhas de Santa Maria e Flores, onde a caça a esta espécie se manterá fechada por não se observarem níveis de abundância que permitam o seu exercício sustentável.

No mesmo sentido e no rescaldo do surto da DHV que marcou o final da última época venatória na ilha de São Miguel, auscultadas as organizações de caçadores, agricultores, produtores florestais e de defesa do ambiente, o calendário venatório para a época de 2018/2019 concentra a pressão da caça ao coelho-bravo nas zonas onde se têm registado níveis de abundância mais elevados.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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