AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O Governo dos Açores solicitou à Câmara do Comércio e Indústria da Horta a elaboração de uma quantificação rigorosa dos reais prejuízos que as empresas das Flores e do Corvo tiveram em função da descontinuidade do transporte marítimo de mercadorias para aquelas ilhas, na sequência da passagem do furacão Lorenzo.
O vice-presidente do Governo salientou que essa colaboração vai permitir “determinar os efectivos prejuízos, em termos de efeitos sobre os seus resultados líquidos”, que decorreram do constrangimento provocado pela inoperacionalidade, desde Outubro, nomeadamente do Porto das Lajes das Flores.
Apoio na totalidade
Sérgio Ávila, que falava na Horta, no final de uma reunião com o presidente da Câmara do Comércio e Indústria da Horta, Davide Marcos, referiu que essa quantificação vai permitir ao Governo, de acordo com o compromisso assumido, apoiar, na totalidade, “os efectivos prejuízos que cada empresa tenha suportado e decorrentes da redução da sua actividade económica” devido às dificuldades no transporte de mercadorias.
O vice-presidente do Governo lembrou que os apoios aos prejuízos efectivos resultantes da passagem do furação Lorenzo estão já a ser processados, no montante global de 70 mil euros, e destinados a 17 empresas que apresentaram candidaturas.
A cooperação agora solicitada à Câmara do Comércio e Industria da Horta refere-se aos prejuízos derivados da menor actividade económica do tecido empresarial nas duas ilhas do Grupo Ocidental, em consequência da descontinuidade do transporte marítimo de mercadorias, que agora fica ultrapassada com o início da operação do navio ‘Malena’.
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