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Açores apoiam compra de sementes de milho e de sorgo com 2,7 milhões de euros

O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, reuniu-se hoje, 29 de Agosto, com o presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, enaltecendo a regularidade de encontros do género, elencando compromissos concretizados com o sector e adiantando respostas para breve em várias áreas referentes à lavoura.

Da reunião de hoje, saíram três grandes decisões: apoios, no valor total de 2,7 milhões de euros, à compra de sementes de milho (quer forrageiro, quer em grão) e de sorgo — parte de uma estratégia para a progressiva autonomia alimentar nos Açores, também no campo animal —; apoios de 900 mil euros para as vacas aleitantes, num momento em que Portugal “está deficitário em cerca de 50% de carne de bovino para alimento humano”; e o anúncio de investimentos de 20 milhões de euros, até 2027, na recuperação de caminhos agrícolas na Região.

“O diálogo e a regularidade destes encontros tem dado bons frutos para sermos mais assertivos na definição de políticas públicas, conhecendo as prioridades e os respectivos problemas, e em conjunto trabalhar para os resolver”, destacou o presidente do Governo.

Acompanhado pelo secretário Regional com a tutela da Agricultura, António Ventura, Bolieiro recebeu o presidente da Federação no Palácio de Sant’Ana, em Ponta Delgada, avança uma nota de imprensa do Executivo açoriano.

Recuperação de caminhos agrícolas

Quanto à recuperação de caminhos agrícolas na Região, José Manuel Bolieiro foi peremptório: “a conjugação do Prorural+ e do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum [PEPAC] vai-nos permitir ter, com a gestão do Instituto Regional de Ordenamento Agrário (IROA), cerca de 20 milhões de euros disponíveis. Estamos a duplicar os valores de apoio”.

Relembre-se que a Federação Agrícola dos Açores, no passado dia 23 de Agosto, demonstrava, em nota de imprensa, a sua “preocupação perante o mau estado em que se encontram os caminhos rurais e agrícolas na Região, atendendo às condições climatéricas adversas que se têm verificado”.

No encontro de hoje, o governante sublinhou a “degradação e abandono” a que os referidos caminhos, um pouco por toda a Região, foram votados pelas anteriores governações, reconhecendo que São Miguel, “por ser a ilha maior, com mais população, onde há mais caminhos agrícolas e florestais”, tem de merecer particular atenção.

Tais caminhos, acrescentou, têm actualmente também valor enquanto espaços de lazer e turismo, sendo cada vez mais procurados e percorridos por quem visita os Açores em turismo.

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