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Listeriose em Espanha. DGAV: operadores agroalimentares portugueses não têm marca La Mechá

O surto de listeriose já atingiu 150 pessoas em Espanha. Só na Andaluzia são 132. Uma mulher de 90 anos não resistiu à infecção. A carne contaminada não entrou em Portugal, garante a DGAV.

“Os operadores do sector alimentar que operam em Portugal não comercializam a marca La Mechá, nem produtos com origem no seu fabricante (Magrudis), em território nacional”, garante a DGAV — Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, que está a acompanhar a evolução do surto de listeriose detectado em 15 de Agosto na Andaluzia, em Espanha.

Distribuído e comercializado exclusivamente em Espanha

Em comunicado, enviado através do Gabinete do Ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos,a DGAV esclarece que “o alerta emitido pelo RASF, Sistema de Alerta Rápido para a Segurança Alimentar na União Europeia, indica que o produto contaminado com Listeria monocytogenes foi distribuído e comercializado exclusivamente em Espanha”.

E adianta que toda a produção da Magrudis desde Abril, incluindo a marca “La Mechá”, foi já retirada do mercado pela própria empresa, que se encontra neste momento encerrada.

Infecção bacteriana 

A listeriose é uma infecção causada pela bactéria Listeria monocytogenes (L. monocytogenes), habitualmente associada ao consumo de alimentos contaminados. Em Portugal, a listeriose é uma doença de notificação obrigatória desde 2014, através do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE).

A DGAV alerta os viajantes, que tenham como destino aquela região de Espanha, para “a necessidade de adopção de medidas preventivas, nomeadamente a eliminação de produtos daquela marca que eventualmente possam ter na sua posse”.

Andaluzia acompanha surto

Entretanto, o presidente da Junta da Andaluzia, Juanma Moreno, presidiu hoje, 21 de Agosto, à reunião do Comité de Acompanhamento da listeriose por consumo de carne e vegetais contaminados pela bactéria

Por sua vez, o titular da pasta da Saúde e Família, da Andaluzia, Jesús Aguirre, recordou que “o período de incubação da doença é muito variável, desde poucos dias após o momento do consumo até aos 70 dias”, pelo que é necessário fazer um acompanhamento constante da doença.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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