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55% dos casos de Xylella confirmados nas Baleares afectam amendoeiras e oliveiras

O Servicio de Sanidad Vegetal de la Conselleria de Medio Ambiente, Agricultura y Pesca da Comunidade Valenciana, em Espanha, diz que 55% dos casos confirmados de contágio pela bactéria Xylella fastidiosa nas ilhas Baleares, são de amendoeiras (34,8%) e oliveiras (20,5%), duas das espécies de maior relevância agrícola e paisagística do arquipélago.

Até agora, aquele organismo público espanhol constatou a existência de 132 casos de plantas infectadas pela praga da Xylella, maioritariamente em Maiorca, com 95 casos positivos, mas também em Ibiza (21) e na Menorca (16).

Em Formentera não foi confirmado nenhum caso, mas as autoridades espanholas presumem que la praga se estenderá através de insectos dada la proximidade desta ilha com Ibiza, onde foi detectada unicamente a sub-espécie Xylella fastidiosa pauca.

Em Portugal, a DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, depois da identificação de novos focos de Xylella fastidiosa em Espanha, nas ilhas Baleares, emitiu o Ofício Circular n.º 04/2017, no qual alerta que “é proibido ser portador de plantas de qualquer espécie susceptível proveniente das ilhas Baleares”.

Em Novembro de 2016, a DGAV começou mesmo a divulgar um poster relativo à Xylella fastidiosa, bactéria que infecta um vasto numero de espécies de plantas. “Pretende-se que os profissionais e a população em geral estejam atentos e reportem aos serviços oficiais quaisquer casos suspeitos da presença da doença”, diz o organismo.

Evitar propagação

No seu portal de Internet, a Conselleria informa que começou a colocar cartazes em pontos estratégicos de Valência como portos e aeroportos para informar e sensibilizar, profissionais e indivíduos, para o perigo da Xylella fastidiosa e evitar a sua propagação.

A titular regional da pasta da Agricultura, Elena Cebrián, destaca a importância de informar e sensibilizar a população, uma vez que “prevenir que a Xylella fastidiosa se disperse fora das Ilhas Baleares é responsabilidade de todos”. Por isso, pediu a colaboração dos cidadãos para impedir a introdução na Península desta bactéria perigosa para muitos vegetais. Além disso, proibiu o transporte, incluindo em bagagem pessoal, de plantas e material vegetal de espécies portadoras desta bactéria.

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