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1 de Outubro. Meatless Farm assinala Dia Mundial do Vegetarianismo

O Dia Mundial do Vegetarianismo comemora-se já esta semana, a 1 de Outubro, e a Meatless Farm – marca de produtos alternativos à carne que mais cresce na Europa – quer celebrar a data, relembrando “os motivos pelos quais cada vez mais consumidores estão a alterar a sua alimentação, incluindo, agora, mais alimentos de base vegetal”.

Diz uma nota de imprensa da empresa que “esta é já uma tendência mundial e Portugal não é excepção. Segundo o Grande Inquérito sobre Sustentabilidade em Portugal, desenvolvido por investigadores do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, e publicado em 2019, mais de metade (51%) dos inquiridos mostram-se dispostos a reduzir o consumo de carne e 45% a apostar numa alimentação de base vegetal”.

Mesmo durante a pandemia, as doenças não transmissíveis, também conhecidas como doenças crónicas, “continuaram a ser a principal causa de morte, sendo responsáveis por 71% dos óbitos, em todo o planeta, segundo dados da Organização Mundial da Saúde”.

Estudo internacional 

Neste sentido, a Meatless Farm decidiu levar a cabo um estudo internacional centrado nas doenças que mais preocupam os consumidores. As conclusões revelam que “o excesso de peso, a diabetes, os ataques do coração, o alto colesterol e a tensão arterial se assumem como as principais preocupações e são elas as responsáveis, na maior parte dos casos, pela mudança de hábitos alimentares para os regimes alimentares de base vegetal – ricos em cereais, leguminosas, frutos secos, sementes, frutas e legumes”.

Para a nutricionista Rhiannon Lambert, “existem muitas pesquisas que sustentam o argumento de que uma dieta com base em vegetais aumenta a longevidade e reduz o risco de certas condições de saúde”. “Dietas equilibradas, à base de vegetais com baixo teor de gorduras saturadas, podem contribuir para o controlo de peso, reduzindo o risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e, até mesmo, de alguns tipos de cancro”, refere.

E acrescenta que “há evidências que apontam para a redução da pressão arterial ao diminuir ou eliminar produtos de origem animal das nossas dietas. A fibra é uma das razões pelas quais a alimentação à base de plantas é benéfica para a saúde”. “Ingerir uma variedade de alimentos vegetais pode ajudar a obter os 30 gramas de fibra recomendados por dia, que sustentam o microbioma intestinal”, conclui a especialista.

Morten Toft Bech

Vários regimes alimentares

Explica ainda a nota da Meatless Farm que o vegetarianismo abrange diferentes regimes alimentares: ovolactovegetariano, lactovegetariano, ovovegetariano, vegetariano estrito, até aos pescetarianos. No entanto, além destes, “é notória a ascensão de um novo grupo de consumidores: os flexitarianos. Este grupo inclui todos aqueles que estão dispostos a introduzir mais refeições de base vegetal na sua dieta, sem fundamentalismos, revelando apenas uma maior consciência para as consequências das escolhas alimentares para a saúde”.

A Meatless Farm foi fundada em 2016 pelo empreendedor Morten Toft Bech com o objectivo de reduzir a dependência mundial no consumo de carne. Em 2018 lançou o seu picado na cadeia de supermercados Sainsbury’s e é, actualmente, uma das marcas europeias, com foco em produtos à base de plantas, com um crescimento mais acelerado.

Está disponível em 24 mercados, com parceiros relevantes no retalho internacional, como Pret A Manger, Leon ou itsu.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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